07 de junho | 2009

Olímpia é 46.º no Índice de Futuridade do Estado

Compartilhe:

O município de Olímpia ficou classificado na 46.ª colocação no inédito Índice Futuridade, que mede a qualidade de vida oferecida pelas prefeituras a pessoas com mais de 60 anos. O resultado foi divulgado no dia 28 de maio de 2009, pela Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social e pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). O estudo divide os 645 municípios de São Paulo em quatro grupos: alto, médio-alto, médio e baixo.

De acordo com o que foi divulgado, Olímpia ficou classificado no grupo alto com a nota 64,5 na escala que vai até 100. Na região Noroeste apenas os município de Guaraci, que ficou em 7.º lugar (78,1); José Bonifácio ficou na 14.ª posição (73,1); Tabapuã, na 18.ª (71,4); e Uchoa, na 42.ª (65,5).

Na microrregião de Olímpia o município de Altair aparece na 130.ª colocação (58,0); Severínia ficou na 197.ª colocação (54,1); Embauba pegou a 268.ª colocação (50,7); e Cajobi ficou na 339.ª colocação (47,2) o pior dos seis municípios da Comarca.

Já no entorno do município de Olímpia as classificações foram as seguintes: Monte Azul Paulista (326.ª – 48,1); Barretos (334.ª – 47,7); Icem (355.ª – 46,2); Catiguá (360.ª – 46,0); Colina (371.ª – 45,4); Catanduva ( 376.ª – 45,2); São José do Rio Preto (405.ª – 43,7); Bebedouro (406.ª – 43,7); Guapiaçu ( 443.ª – 41,6); e Nova Granada (486.ª – 39,2).

Método
A medição da qualidade de vida dos idosos levou em conta três fatores: 1) o índice de mortalidade de idosos em 2003 (segundo a Secretaria de Estado da Assistência, o último disponível); 2) a participação oferecida pelas prefeituras, como opções de lazer, cultura e viagens e a existência de Conselho Municipal do Idoso; e 3) a rede de proteção para aqueles com renda baixa e sem família.

O secretário de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Rogério Amato, disse que a pior falha em do Estado é a rede de proteção social. Questionado se o resultado do ranking pode ser usado como critério na liberação de recursos para prefeituras, disse que a secretaria ainda analisa os dados.

No entanto, disse que o índice não é "uma nota", mas "um indicador de ações para os gestores municipais. Uma cidade vai poder saber que precisa contratar um geriatra, por exemplo". Ainda segundo os dados, metade das cidades mais bem colocadas no ranking têm menos de 10 mil habitantes.

 

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas