15 de julho | 2007

Niquinha confirma perseguição a vereadores e desafia que mostrem conteúdo de CD gravado

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O vice-presidente da câmara municipal de Olímpia, vereador Antônio Delomodarme (Niquinha), que também preside precariamente a AFPMO (Associação dos Funcionários Públicos Municipais de Olímpia), confirmou, nesta semana, que realmente se trata de perseguição as atitudes que vêm sendo adotadas em relação aos vereadores de oposição ao prefeito Luiz Fernando Carneiro, principalmente ao ex-presidente da mesa Eugênio José Zuliani (Geninho) e Valter Joaquim Bitencourt (Valtinho).

"Inclusive peguei, para a população que está me ouvindo, que entenda muito bem, não é perseguição pessoal não, política até que sim, porque é política. É vereador", disse durante uma entrevista que a uma emissora de rádio local, quando comentava medidas fiscalizadoras que estão sendo adotadas pelo Tribunal de Contas (TCE) do Estado de São Paulo.

Por outro lado, ele também desafiou aos mesmos que mostrem o conteúdo de um CD, que segundo consta e tem sido divulgado, pelo menos por imprensa local, teria gravações comprometedoras às pessoas que fazem parte do grupo político do prefeito.

"Estão fazendo uma pressão aí, alguns jornais falando de ‘cedezinho" (sic), que tem um CD gravado, manda trazer esse CD do capeta publicamente. Diz que tem um CD aí que, a outra emissora fica falando num CD que tem a gravação, traz essa gravação do capeta", enfatizou.

A respeito de denúncias, o vereador insiste em realizar a auditoria na câmara municipal, embora reconheça que não pode decidir sozinho e que tem obstáculos a serem ultrapassados. Mas informa que na última reunião da bancada foi determinado que deveria sair. Como se recorda, recentemente ele chegou a afirmar que renunciaria o posto de vice-presidente se não conseguir concretizar a mesma.

No seu entendimento, a auditoria é a maneira correta de eliminar de vez todas as suspeitas. "É só suspeitas. Um empurra a sujeira do outro pra baixo do tapete, empurrando com a barriga. Acho que tem que acabar", enfatizou.

Por outro lado, informou a respeito de um oficio do presidente do TCE, Antônio Roque Citadini, determinando aos auditores de São José do Rio Preto, Cláudio Ferraz de Alvarenga e Robson Marinho, relatores das contas de 2006, a investigarem as possíveis irregularidades que estão sendo denunciadas por Niquinha e também pelo vereador José Elias Morais.

Ao comentar o trabalho de uma auditora que já esteve na câmara de Olímpia neste ano, o vereador reclamou que a mesma teria encontrado pouca coisa. Por isso espera que agora sejam apuradas mais irregularidades.

"Eu mostrei uns documentos pra dona Clara, que é auditora do Tribunal de Contas, que foi comprado com o dinheiro do povo, da população de Olímpia, 21 fechaduras colonial, pras portas da câmara municipal. E desafiou todo mundo, aos 50 mil habitantes da nossa cidade, pra ver se existe uma fechadura nalguma porta da câmara municipal", afirmou.

Depois de tecer comentários de como são as fechaduras coloniais, arrematou: "Então falei pra Clara, auditora, tá na casa de alguém, porque aqui na câmara num tá. Ou tá guardada. Aí eu citei um nome que poderia tá na casa de alguém e ela falou será que tem tudo isso de porta na casa dessa pessoa? Eu falei: às vezes deu metade para algum amigo".

 

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