28 de fevereiro | 2011

“Neguinho” se apresenta e diz que não sabia da arma que matou Ruiz

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O segundo envolvido na tentativa de latrocínio que tirou a vida do comerciante e caminhoneiro Francisco Basílio Ruiz, de 50 anos de idade, conhecido na cidade como “Chiquinho Ruiz” que foi identificado pelo menor ouvido na semana passada, pelo pseudônimo de “Neguinho”, foi ouvido na manhã desta sexta-feira, dia 25, pelo delegado João Brocanello Neto, quando alegou que não sabia que o menor tinha vindo armando com o revólver calibre 22.


Chiquinho Ruiz foi morto no final da noite do dia 1.º de fevereiro, por volta das 23h30, em frente a casa que residia, na rua 7 de Setembro, número 309, centro de Olímpia.


O delegado geral de Olímpia, João Brocanello Neto, explicou que “Neguinho”, na verdade se chama André Amorin Silva, tem 27 anos, e reside em São José do Rio Preto, tem emprego fixo numa determinada empresa há 6 anos, não tem processo nenhum, não tem passagem pela polícia. Pelo menos nada registrado, se já teve outro envolvimento.


“Na verdade o interrogatório reforçou que de fato o curso da investigação está no caminho correto. Nós temos a certeza de que vieram para Olímpia para fazerem pequenos delitos, ou roubos, e por conta da situação, numa terça-feira, e tudo mais, aconteceu deles terem notado a vítima e despertado realmente a cobiça por conta dos trajes e também dos objetos, corrente e algo mais, e aí aconteceu o crime que todos sabem”, declarou.


Segundo o delegado, a única coisa discordante entre os depoimentos do menor e de André é que este último afirma que vieram para cá com a intenção era fazer furtos de toca-cds e que não sabia que o menor na posse de uma arma de fogo.


O segundo envolvido embora não tenha entrado muito no mérito do porquê terem escolhido a vítima, acabou confirmando os mesmos detalhes contados pelo menor em seu depoimento na semana passada, apenas reforçando que não sabia que o menor estava armado e que a intenção não era matar ninguém ou fazer algo tão violento assim.


Andre afirmou que estava dirigindo o Logus de cor chumbo escuro e que foi naquele dia que ele conheceu o menor. “Aí, a gente entende que é direito do acusado mentir, mas o que é importante é que a linha de investigação está correta”.


André também confirmou que quem veio busca-los, foi o tal do “Carroça”, que nós já sabemos quem é, e estamos aguardando que se apresente para ser interrogado. É a partir daí que vamos tomar a atitude de pedirmos ou não a preventiva, ou se vamos fazer ou não uma reconstituição”.


“Neguinho” foi ouvido e liberado pois não tem mandado de prisão e não tem prisão em flagrante.

Sobre uma possível reconstituição, Brocanello, acredita que não haverá necessidade “porque não há divergências cruciais, não há dúvida com relação a forma pela qual agiram. Tanto o menor quanto André trazem detalhes bem próximos, bem reais e que corroboram os vestígios, os indícios e as evidências colhidas por nós depois do registro da ocorrência”.
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