23 de dezembro | 2020

Natal e Ano Novo só terão comércio e serviços essenciais abertos em Olímpia

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VACA JÁ FOI PRO BREJO?
Estado não decretou fechamento da rede hoteleira
e nem dos parques aquáticos. “Dessa forma,
nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1°,
2 e 3 de janeiro, a hotelaria terá a
capacidade reduzida de 75%
para 50% e os parques aquáticos
e atrativos devem operar
com 40% do público total”.

Olímpia, assim como todo o Estado de São Paulo, deverá passar os próximos dois finais de semana dos feriados de Na­tal e o Ano-Novo na fase ver­melha contra a Covid, só com os serviços essenciais em funcionamento. As medidas mais restritivas vigorarão dias 25, 26, 27 de dezembro e 1, 2 e 3 de janeiro. O governo Es­tadual, entretanto, não decretou o fechamento da rede hoteleira e nem dos parques aquáticos da cidade.

A decisão de retroceder todas as regiões do estado foi anunciada nesta terça-feira, 22, pelo governo do Estado e a prefeitura de O­límpia deverá regulamentar as novas medicas em decreto que deverá ser publicado nesta quarta-feira, 23, no Diário Oficial do Município.

O governo Estadual teme um descontrole da pandemia após as festas de fim de ano, já que nas últimas quatro semanas São Paulo registrou um salto de 54% do número de casos e de 34% nos óbitos. Em Olímpia, embora apenas um óbito suspeito tenha sido registrado (sem confirmação) o número de casos teve um crescimento assustador, que na média de duas semanas já chega a 20 casos por dia.

PREFEITURA

REGULAMENTARÁ NESTA

QUARTA-FEIRA

A Prefeitura de Olímpia, na tarde de terça-feira, emitiu co­municado à imprensa, informando sobre qual seria a posição que o município iria a­dotar em face das novas medidas do Estado.

“Em cumprimento às restrições anunciadas pelo Governo do Estado nesta terça-feira, 22, para este fim de ano a pre­feitura irá regulamentar novas medidas de funcionamento das atividades econômicas. Dessa forma, nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1°, 2 e 3 de janeiro, a hote­la­ria terá a capacidade reduzida de 75% para 50% e os par­ques aquáticos e atrativos devem operar com 40% do público total.

Nos dias em questão, restaurantes, bares e lanchonetes estão autorizados a funcionar apenas para delivery e as demais atividades não essenciais devem suspender o atendimento presencial, como lojas, concessionárias, escritórios, academias, salões de beleza e estabelecimentos de eventos culturais.

Farmácias, mercados, padarias, postos de combustíveis e lavanderias estão liberados.

RESTRIÇÕES

EM DATAS

ESPECÍFICAS

As restrições são válidas somente para as datas específicas, sendo que, nos demais dias, o funcionamento pode ocorrer dentro das regras que já estão vigentes. O decreto municipal com as novas regras será publicado nesta quarta-feira, 23.

Na fase vermelha é permitido o funcionamento apenas de atividades consideradas essenciais, como serviços de saúde e supermercados.

“Precisamos do apoio dos municípios. Apoio dos Prefeitos, Secretários de Saúde, assim como da própria população, até as vacinas chegarem. Está bem perto. Vamos imunizar e proteger os brasileiros”, declarou o Secretário de Estado de Saúde, Jean Gorin­chte­yn. “O uso de máscaras, além do distanciamento entre as pessoas e evitar aglomerações é imperioso”, acrescentou.

Já a reclassificação do fa­seamento foi remarcada do dia 4 para 7 de janeiro. Como novos Prefeitos assumem os cargos no primeiro dia de 2021, o Governo do Estado fará reuniões a partir do dia 4 para apresentação do Plano SP. A iniciativa visa garantir que as medidas restritivas sejam cumpridas em parceria com os municípios. As autoridades estaduais lembram que todas as prefeituras têm autonomia para ampliar o rol de restrições previstas no Plano SP.

CASOS DE

MORTES E

INTERNAÇÕES

De acordo com dados da Secretaria da Saúde, a taxa estadual de ocupação de UTIs atualmente é de 61,9%, com aumento para 67% na Grande São Paulo. São 4.775 internados na rede estadual em leitos de UTI e outros 6.215 em enfermarias – os dados se referem tanto a casos suspeitos como pacientes confirmados com coronavírus.

São Paulo já registrou 1,39 milhão de contaminados desde o início da pandemia, com 45.395 mortes até agora. No Brasil, os casos confirmados ultrapassam 7,26 milhões, com pouco mais de 187 mil mortes em decorrência da COVID-19.

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