13 de abril | 2008

Município é 6.º em acidentes de trabalho na região

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 Uma estatística do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS), divulgado no início deste ano, indica que o município de Olímpia é o sexto colocado entre as 15 cidades avaliadas na região de São José do Rio Preto. De acordo com o levantamento, em 2007 foram 265 acidentes de trabalho, equivalentes a um prejuízo de aproximadamente R$ 177,3 mil.

Situação preocupante, mas que recebe atenção específica, o levantamento mostra ainda que o número de acidentes de trabalho na região disparou no ano passado, atingindo a média de uma ocorrência a cada duas horas.

No entanto, essa freqüência pode ser ainda maior porque a contagem não inclui casos em que não houve concessão de benefícios e ignora os casos do mercado informal. Ou seja, não estão contados os afastamentos de período inferior a 15 dias.

O levantamento divulgado pelo INSS contabiliza apenas os acidentes com mais de 15 dias de afastamento. Antes do 16.º dia as despesas são custeadas pelo empregador.

Dados da Previdência Social demonstram que foram 4.582 casos de concessão de auxílio-doença a trabalhadores acidentados, com carteira assinada, nos 114 municípios em 2007 contra 2.712 no ano anterior, o que representa alta de 68,9%.

O levantamento mostra que no ano passado 12,55 acidentes foram registrados por dia, o que significa um caso a cada menos de duas horas, contra 7,43 acidentes/dia no ano anterior, o que dá um caso a cada três horas.

Em números absolutos, o levantamento aponta 1.870 acidentes a mais em 2007, o que representa um acréscimo de 5,12 benefícios/dia. De acordo com Cecília Maria Rosseli da Costa, gerente-executiva substituta do INSS, o aumento no número de benefícios concedidos pode ser atribuído à mudança na legislação em 2007.

Segundo explicou ao jornal Diário da Região, até março do ano passado, para provar que a doença era de origem trabalhista, o trabalhador precisava de um documento emitido pela empresa de onde é funcionário, a Comunicação do Acidente de Trabalho (CAT) e com a mudança, agora tem apenas de procurar o médico do INSS para receber o seguro.

Rio Preto, segundo o levantamento, foi a recordista em acidentes de trabalho nos dois anos em relação a outras 14 agências da Previdência Social na região que incluem os 114 municípios incluídos no levantamento.

Catanduva aparece em segundo lugar no ranking com 480. Barretos aparece na terceira colocação com 480 e Votuporanga em quarto lugar com 386. A quinta colocada é a cidade de Jales com 297.

Outro fator apontado pela gerente para justificar o aumento no número de casos foi o aumento do número de trabalhadores com carteira assinada, ou seja, com emprego formal, que cresceu, substancialmente, nos 31 municípios do noroeste paulista.

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