15 de março | 2010

Mult Ambiental utilizou aterro interditado até dia 6 de março

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A empresa Mult Ambiental Engenharia Ltda utilizou o aterro sanitário – ‘lixão’ – localizado na rodovia Armando de Salles Oliveira, SP-322, conhecida por Rodovia da Laranja, até no sábado, dia 6, para fazer o transbordo do lixo coletado na cidade de Olímpia e transportá-lo ao destino final, na cidade de Catanduva, segundo a informação divulgada pelo secretário de Obras e Serviços Urbanos, engenheiro Gilberto Tonelli Cunha.

Segundo consta, o local, interditado pela Cetesb (Companhia de Tec­nologia e Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo), a partir do dia 10 de novembro, estava sendo utilizado pela empresa desde o dia 11 de novembro.

De acordo com a informação à época, do gerente da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Am­bien­tal), de Barretos, David Faleiros, o local não reunia as condições ambientais ideais para continuar a receber o lixo da cidade.

Mas mesmo assim continuou serviço para a realização da operação de transbordo, que consiste na deposição do lixo no solo, pelo caminhão que fez a coleta, em seguida o carregamento de uma carreta – veículo de transporte com maior capacidade de carga – para ser levado até ao destino final.

“Nós deixamos, por alguns dias, que o pessoal (empresa) utilizasse a área do nosso aterro. Porém, notificamos que procurasse uma licença ambiental, uma área particular dentro do município, mas por conta da contratada. Houve dificuldades e alegaram várias dificuldades”, justificou.

E acrescentou: “mas de nossa parte nós temos duas notificações que foram feitas para a empresa. Como estava demorando essa atitude por parte deles, no sábado próximo passado, estivemos no local e proibimos a utilização do nosso aterro para efetuar o serviço de transbordo. Então, a prefeitura fez a parte, ela cumpriu o que estava no contrato”. O transbordo e a destinação final, segundo explicação de Tonelli, é por conta da empresa contratada e também segundo ele, “nós fizemos um papel de polícia neste caso”.

Prefeitura não foi multada
Por outro lado, Tonelli negou a informação de que a prefeitura teria sido multada e, inclusive, que desconhecia a presença da Polícia Ambiental no local que estava sendo utilizado na cidade de Guaraci, conforme foi informado pelo Diário da Região, de São José do Rio Preto.

“Desconheço qualquer tipo de autuação, a prefeitura não foi autuada porque, a prefeitura inclusive, é parceira desses órgãos ambientais, está fazendo a parte dela. Estamos exigindo que a empresa Mult Ambiental cumpra na totalidade aquilo que está contratado”, explicou.

Gilberto destacou que a empresa está cumprindo parcialmente o contrato e “o que está sendo cumprido parcialmente, está sendo bem cumprido. É bom deixar isso claro. A coleta não foi prejudicada, a população continua sendo atendida, o transporte desse lixo e, a destinação final que também é por conta da contratada”.

No entanto, o secretário reconhece que a situação não era normal. “Notificamos e inclusive, proibimos que seja feito lá, no nosso aterro. Então, no sábado houve essa proibição por parte da prefeitura para não fazer mais a troca de caminhões. Eles estavam fazendo a operação de transbordo precariamente”, afirmou.

Tonelli explica que a permissão se deu por um período de tempo até que a Mult Ambiental conseguisse uma área licenciada, dentro do município de Olímpia. Mas a empresa teria alegado dificuldades de contratação, de locação e até de compra de uma área.

“A gente foi tentando resolver da melhor maneira possível, porque o lixo é uma operação essencial ao município. Nós não podemos tomar uma atitude drástica de paralisar um serviço em detrimento à população. Então, notificamos duas vezes e na terceira proibimos de colocar naquele local, eles tinha que resolver esse problema de sábado para cá”, acrescentou.

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