A dona-de-casa A. dos S., tentando encontrar o filho A.S.S, de 16 anos de idade, que é homossexual e está desaparecido a mais de 10 dias, acabou denunciando uma possível prática de exploração sexual de menores na região.

O adolescente é filho de J. M. de S., de 42 anos de idade, que faleceu no início da noite do sábado, dia 31, num acidente de trânsito na rodovia Assis Chateaubriand, na altura do bairro rural Tamanduá e estaria junto com uma menina de apenas 14 anos, que seria conhecida por P., quando desapareceu.

A. contou que o filho saiu de casa no sábado, dia 24 de maio, para passear com alguns colegas afirmando que voltaria. No entanto, até a terça-feira, dia 3, quando falava na emissora, ele não tinha voltado e nem dado notícias sobre seu paradeiro. A última informação que teve é que há quase 10 dias o filho teria passado por local freqüentado por prostitutas localizado à margens do rio Turvo.

Segundo a mulher, o adolescente foi visto na estrada vicinal Natal Breda, num bar localizado próximo à ponte do Rio Turvo, acompanhado de uma adolescente que se chamaria P., que tem apenas 14 anos de idade. Os dois estariam sendo levados por uma pessoa conhecida por Paulinho, que consta ter em torno de 48 anos de idade. “Ele que carregou os dois de menor, segundo informação que tenho”, afirmou A.

A mulher contou que já foi a Conselhos Tutelares, inclusive da cidade de Catanduva e Uchoa, mas não encontrou nenhuma informação sobre a localização do filho. “A única que deu localização dele foi a moça do Turvo, onde tem a casa das mulheres. Disse que segunda-feira (26) passada, passaram por lá (sentido Tabapuã) os três, que até meu menino pediu comida para ele e esse Paulinho estava batendo nessa menina de 14 anos em cima da ponte do Turvo”.

Segundo a mulher teria apurado, o tal Paulinho anda muito pelos lados de Catanduva, Cajobi, Bebedouro e Monte Azul: “diz que é lugar que costuma pegar de menor e carregar com ele. Diz a que a fama dele não é boa, usa bater nos menores, espancar para ganhar dinheiro para ele”.