01 de maio | 2023

MP também pediu rejeição de ação contra jornalistas da Folha

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Promotora entendeu que jornalistas usaram a liberbade de pensamento e crítica.
“(…) juntamente com os demais presentes, ali estava para protestar contra o resultado das eleições e para pedir providências das Forças Armadas a respeito”.

A Promotora de Justiça Sylvia Luiza Damas Prestes Ribeiro, na queixa-crime contra os jornalistas Bruna e José Antônio Arantes e a Rádio Cidade que foi rejeitada pela Vara do Juizado Especial Cível e Criminal da comarca de Olímpia esta semana, emitiu parecer também pela rejeição da acusação.

Prestes Ribeiro frisou que em meio ao momento político conturbado que o Brasil atravessava por causa da polarização política e da propagação de notícias falsas os acusados se limitaram ao exercício da informação jornalística, na plenitude da liberdade de pensamento e de crítica, em momento de forte comoção pelo resultado do processo eleitoral.

Ela entendeu que Clariana se manifestou publicamente, em reunião de várias pessoas, apresentando-se como Procuradora da Fazenda Nacional e que, juntamente com os demais presentes, ali estava para protestar contra o resultado das eleições e para pedir providências das Forças Armadas a respeito.

Nesse discurso, a querelante fez menção a supostas provas de fraudes eleitorais e chamou o “povo” para lutar até o fim (contra a causa comunista, acrescentou a promotora).

O Ministério Público lembrou, ainda, que as declarações da querelante seriam de extrema importância, principalmente porque provinham de uma ocupante de um alto cargo público, o que explica e justifica sua divulgação pela imprensa.

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