O motoboy Juliano José Inácio, de 31 anos de idade, morador do Jardim Cizoto, na zona leste de Olímpia, afirmou que pretende entrar na justiça contra a Prefeitura Municipal de Olímpia, por causa de um buraco na estrada vicinal Natal Breda. Isso porque ele sofreu uma queda com sua motocicleta no local, na manhã da terça-feira, dia 20, quando retornava de Catiguá.

“Aquela estrada é vicinal, pertence à Prefeitura e eu vou lá só para ver se eles pagam a minha moto porque eles deveriam tapar os buracos. Quero que paguem a minha moto”, explicou.

Inácio reclama do desleixo em que ele diz estar a importante via de acesso à cidade: “Aquele pedaço (da estrada) é feito, precisa arrumar bem. Tem muitos buracos ali. Não tem acostamento. É buraco pequeno, buraco grande. Tem buraco de tudo quanto é jeito”.

De acordo com ele, a moto ficou com a roda da frente torta, a frente quebrou toda, retrovisor, seta: “Quebrou tudo e eu acho que vai ficar uns R$ 600,00, por baixo”.

O acidente foi no trevo próximo da propriedade rural conhecido por fazenda da Magali Lamana, de onde saem duas outras vicinais, uma em direção a Severínia e outra à rodovia Assis Chateaubriand.

“Eu estava vindo de Catiguá, passei por Tabapuã, no sentido de Olímpia, e cai num buraco. Quando eu vi o buraco eu já estava em cima dele. Foi onde eu perdi o controle da moto e não teve jeito de fazer mais nada”, reclama.

OCORRÊNCIA POLICIAL

De acordo com o que foi divulgado pela polícia, ele sofreu várias lesões pelo corpo por causa da queda, que aconteceu depois de ter perdido o controle da motocicleta.

Juliano foi socorrido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). No entanto, quando procurou a reportagem, ainda se queixava de dores pelo corpo.

OUTRO LADO

Por outro lado, estranhamente o secretário municipal de Obras, Renê Alexandre Galeti, declarou na quinta-feira, dia 22, durante entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade, que já havia tapado os buracos da vicinal.

Segundo ele, inclusive as reclamações de vereadores têm diminuído: “Isso é um indicativo para de que o negócio pelo menos está andando. Se não está perfeito, pelo menos está evoluindo”.