Morreu na madrugada do domingo, dia 21, um dos dois funcionários que ficaram gravemente feridos no início da manhã da sexta-feira, dia 19, depois da explosão de uma caldeira na Usina Cruz Alta de Olímpia, que pertence ao grupo Açúcar Guarani. O mecânico de manutenção, José Roberto Silva, de 48 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu a uma hora e oito minutos da madrugada.

Silva estava internado na ala de queimados do hospital da Fundação Padre Albino, de Catanduva, com queimaduras de terceiro grau, não resistiu a gravidade dos ferimentos e acabou falecendo por volta das duas horas da madrugada.

De acordo com uma ocorrência registrada no início da noite do sábado, dia 20, às 19h10, Mara Lígia Baltazar Silva, de 48 anos de idade, que reside na rua Coronel Francisco Nogueira, número 984, centro, informou que teve conhecimento que, quando seu marido, José Roberto Silva, realizava serviços de manutenção em uma bomba, na Usina Cruz Alta, houve uma explosão.

Seu marido, segundo ela relatou ainda, foi atingido por água fervente e soda, causando queimaduras de terceiro grau em 90% do corpo. Depois de medicado na Santa Casa de Olímpia, foi transferido para Catanduva, onde não resistiu e faleceu.

Já Leandro Weber Henrique, de 24 anos, morador em Severínia, que teve queimaduras mais leves, foi transferido para o hospital Austa de São José do Rio Preto, porque não foi encontrada uma vaga para ele em Catanduva. Na manhã da segunda-feira, segundo as informações, ele não corria mais risco de vida.

Inicialmente, a informação era que a explosão da caldeira teria acontecido por volta das 8h30 da manhã de ontem (sexta-feira, 19). Consta que os dois funcionários que estavam nas proximidades foram atingidos com água quente. José Roberto teria tentado correr, escorregou e caiu na água fervente, tendo ficado mais ferido.