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Um terreno com uma torre possivelmente de telefonia, que consta pertencer à Sie­mens, foi motivo de reclamação de vários moradores das proximidades, no bairro Cecap, no início desta semana, em razão do mato alto que pode estar gerando a proliferação de insetos e animais peçonhentos.

A preocupação aumenta nesta época de chuva e sol intensos em razão do aumento de número de casos de dengue. Olímpia até a última quarta-feira tinha contabilizado 148 casos positivos de dengue e 164 negativos.

O terreno fica na rua Francisco Inácio Pimenta e uma moradora que mora em frente ao terreno afirmou em reportagem que foi exibida na Rádio Cidade FM, que o mato está e­norme e que a última vez que limparam foi em setembro. “Já fui a todos os setores, prefeitura, pátio, ouvidoria até no gabinete do prefeito eu já liguei, já pedi até pra vereadores. Eles dizem que não tem o que fazer, agora se a prefeitura não tem o que fazer eu tenho? perguntou. “Está aparecendo cara­mujos, até cobra já apareceu na minha casa. Ratos também e todos os tipos de insetos vem de lá”, afirma Laura Rocha Gomes.
Já Francisca Fernandes Pas­quot­to afirmou, que em sua ca­sa aparece de tudo, ratos, aranhas. “Aqui do lado de casa já vimos até uma cobra coral e fica feia a frente da casa da gente. Parece que está largada. O certo seria limpar o terreno a cada quatro ou cinco meses”, disse.

A moradora Lourdes Ste­fa­ni­ni ressaltou que a irmã idosa mora bem de frente para este terreno. “Ela tem 84 anos, está acamada e outro dia saiu um rato de lá. Escorpião é um perigo porque ela é idosa e doente, a gente fica preocupada. A casa dela é toda limpinha, a gente já até pediu para que eles passassem um concreto lá, mas eles não falam nada, fica uma situação difícil”, destacou.

Já a jovem Camila Apare­cida, diz que até sapo já apareceu na casa dela e muitos cara­mujos também. A situação tá bem difícil, ninguém liga, ninguém faz nada, é com­plicado.

Um dos moradores, André Gomes, conta que precisou pegar um pedaço de pau com um gan­cho para virar uma lata que estava cheia de larvas da dengue.

Segundo foi apurado, na rua João Forti, que faz fundo com a torre, outro terreno tam­­bém está na mesma situação, com escorpiões e cara­mu­jos subindo  pelos muros e entrando nas casas, sem contar o mato que está muito alto.

OUTRO LADO

Sobre o terreno na Cecap já foi publicado o edital de notificação, o prazo vence na sexta-feira (22). Segunda-feira o ter­reno deve ser limpo. Se não houver a limpeza, a Prefeitura irá limpar e mandar a conta ao proprietário. É da empresa SI­E­MENS.

REGIÃO DA IGREJINHA

Durante o programa apresentado pela rádio Cidade es­ta semana, moradores da região da igrejinha também reclamaram de alguns prédios antigos que estão abandonados, com mato alto e com prováveis cri­adouros de mosquitos da dengue.

OUTRO LADO

Sobre os prédios antigos próximos da Igreja de Nossa Senhora Aparecida, a prefeitura enviou a seguinte nota de esclarecimento:

A secretaria de Saúde, por meio do setor de Vigilância E­pidemiológica, esclarece que o referido local foi alvo de duas reclamações via telefone alegando que havia criadouros de dengue, assim como do terreno vizinho ao imóvel e de um outro terreno próximo à rodoviária que são do mesmo proprietário. As informações foram repassadas ao setor de Controle de Vetores, que realizou visitas aos imóveis restando constatado mato alto e alguns entulhos de construção. Em relação aos criadouros o setor conseguiu fazer a eliminação até onde teve acesso. Foi ten­tado contato com o proprietário do imóvel o qual está viajando, sendo orientado aos seus funcionários, que efetuem a limpeza do local. Também foi produzido um relatório por parte do setor de Controle de Vetores e proto­colado na secretaria de Obras para providências quanto ao mato alto e ao entulho.

MATO ALTO TERRENOS

A Prefeitura da Estância Turística de Olímpia informa que solicitações sobre terrenos sujos ou com mato alto devem ser protocoladas diretamente no sistema da Ouvidoria, disponível no site da Prefeitura, ou pelo telefone (17) 3279-2727, sendo que as demandas são imediatamente direcionadas ao setor responsável.

Ao identificar o proprietário, a fiscalização notifica o dono do imóvel, estabelecendo um prazo de dez dias para providenciar a limpeza. Decorrido o período, os fiscais re­tor­nam ao local, juntamente com o Controle de Endemi­as e caso não tenha sido efetuada a limpeza, são tomadas providências co­mo aplicação de multa, que pode chegar a mais de R$ 500,00, se houver cri­adou­ros de Aedes Ae­gypit, além da cobrança pelo serviço de ro­çada realizado pela Prefeitura.