17 de abril | 2016

Morador chegou ameaçar a reportagem desta Folha

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Ao verificar o que tinha ocorrido no Jardim Santa Ifigênia, na zona norte da cidade, a reportagem desta Folha deparou com mu­itos moradores revoltados com a morte do carroceiro Mário César da Silva.

O clima era de muita tensão e revolta, inclusive um cidadão chegou a ameaçar o repórter do jornal.

Ocorre que desta vez, o jornal encontrou muitas dificuldades para conseguir pessoas para falar a respeito do que aconteceu. Os moradores alegam que da última vez que falaram para esta Fo­lha a respeito do tipo de abordagem que a polícia fez no bairro, recentemente, inclusive atirando várias bom­bas de fumaça na localidade, ofendendo moradores da redondeza, o resultado após a veicu­la­ção da matéria, foi mais in­timidação por parte dos policiais militares.

Inclusive consta que os policiais se dirigiram a quem foi entrevistado dizendo: “Você não gosta de fazer entrevistinhas? está aí”. E mostravam drogas que foram supostamente apreendidas com indivíduos da localidade.

Algo que foi aventado por várias pessoas foi que possivelmente a polícia poderia ter tramado a morte de Mário César, já que notavam o ódio que os policiais tinham dele.

Inclusive muitas pessoas que presenciaram a cena dis­seram que não viram Mário com arma na mão, mas viram policiais com luvas e uma movimentação estranha logo depois dos disparos.

Comentaram também que a polícia não deixava ninguém da proximidade chegar perto do corpo, inclusive quem tentava levava tiros de borracha.

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