O menino Ivan Douglas Ribeiro Júnior, de apenas três anos de idade, que foi atropelado por uma motocicleta Twister, de cor vermelha, por volta das 18h20, do dia 30 de março, recebeu alta do Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto e já se encontra em sua residência, no Jardim Miessa, desde a terça-feira, dia 15, mas sua saúde ainda inspira cuidados.

De acordo com a informação passada pela mãe do garoto, na manhã da quinta-feira, dia 17, ele passou por cirurgias na cabeça, mandíbula, braço e perna e, embora não corra mais risco de morte, ainda inspira muitos cuidados.

Segundo a mãe, devido, não só a cirurgia na mandíbula, mas também ao trauma psicológico provocado pelo acidente, o menino ainda não consegue falar. Embora já reconheça todos os familiares, ele ainda tem dificuldade para identificar algumas pessoas próximas à família.

Como se recorda, no início da noite do de 30 de março, dois indivíduos que ocupavam uma motocicleta Twister, passando em alta velocidade pela avenida Manoel Cunha, no Jardim Santa Fé, acabaram atropelando o menino na altura do número 619, nas proximidades da antiga sede da fazenda, onde funciona uma padaria.

Os dois fugiram entortando a placa da moto para evitar a identificação do veículo. No entanto, testemunhas, embora com receio de serem perseguidas futuramente, informaram os possíveis apelidos dos ocupantes da moto.

Entretanto, um crime bárbaro como deve ser considerado esse caso de atropelamento, pode terminar sem punição. Embora a Polícia Civil tenha já interrogado quatro suspeitos de envolvimento no caso, em razão de, aparentemente, o Jardim Santa Fé estar, possivelmente, sob a chamada “Lei do Silêncio”, ainda não conseguiram identificar os culpados.

Embora seja um acidente de trânsito, o caso poderá ser considerado como um crime doloso, pois aparentemente, ao fugir, deixaram claro ter ciência da maneira que transitavam com o veículo, tinham noção de que colocavam a vida de pessoas em risco.

Porém, mesmo que seja considerado um acidente de trânsito doloso, que pode levar os dois para a cadeia, sem as testemunhas, dificilmente a justiça conseguirá punir os elementos.