28 de fevereiro | 2012

Médica teria mostrado a língua e se recusado a atender paciente no Pronto Socorro da Santa Casa

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Mais uma vez o Pronto Socorro da Santa Casa de Olímpia (que agora é mantido diretamente pela prefeitura através da OSCIP – Organização de Sociedade Civil de Interesse Público – de Araçatuba, Instituto de Gestão de Projetos da Noroeste Paulista – Gepron – que foi contratada para tocar a UPA) acabou virando um caso de polícia.

A demora e a maneira como provavelmente foi atendida, levou uma mulher a se desentender com a médica que atuava no plantão na noite da segunda-feira desta semana, dia 27. De acordo com a polícia, foi registrada uma ocorrência de desinteligência por volta das 22h25.


Segundo consta na polícia, a cabeleireira Cláudia Silvia Pereira dos Santos Schalchi, de 41 anos de idade, moradora na Rua Marechal Deodoro, declarou que sua filha (Camila) de 11 anos de idade começou a passar mal e ela a levou até ao hospital onde ficou aguardando a vez de ser atendida.

Consta que a menina chegou com sintomas de falta de ar, tontura e a pressão arterial baixa.

Mas, segundo consta na ocorrência registrada, após um longo tempo de espera a médica plantonista, que se chama Mariana, teria afirmado que a menina não estaria tão mal quanto a mãe pensava e que ela deveria continuar aguardando pelo atendimento.


“Foi pouco caso. Tinha criança desmaiada na portaria e ela (a médica) fazendo pouco caso e não atendendo as crianças”, afirmou a cabeleireira em uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade.


Também declarou que quando foi questionar a médica, esta teria lhe mostrado a língua e afirmado que não atenderia a menina.


“Ela mostrava a língua para mim, do tipo criancinha. Cala a boca ela falou para mim. Eu falei: não acredito no que estou vendo”, contou.


A mãe relatou ainda à emissora de rádio, que, por ter um convênio de saúde, pensava em levar a filha para ser atendida por algum medico de São José do Rio Preto, mas que pediu para a médica dar apenas uma simples olhada na filha antes disso. “Ela falou: pode ir, vá para onde você quiser, não vou olhar”.


Por outro lado, segundo as informações que constam no boletim de ocorrência e foram divulgadas, a versão da médica não foi registrada, embora, segundo relato da cabeleireira, os policiais militares que a atenderam chegaram a entrar no pronto socorro para conversar com a médica.



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