O maranhense Luiz Carlos Maciel Barros da Penha, de 29 anos de idade, que trabalhava como bandeirinha no conhecido sistema “pare e siga”, utilizado em obras de rodovias com recuperação de asfalto, morreu no início da manhã da quarta-feira, dia 5, na Santa Casa de Olímpia. Ele foi atropelado no início da noite da terça-feira, dia 4, por volta das 18h30, no quilômetro 121 da Rodovia Assis Chateaubriand, SP-425, que já é conhecida pelo Nova Rodovia da Morte.

De acordo com a informação passada pelo Corpo de Bombeiros de Olímpia, Luiz Carlos Marciel Barros da Penha foi atropelado por uma carreta de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, quando estava cumprindo suas funções na empresa de asfalto que está atuando na obra de recuperação da rodovia.

Consta que Luiz Carlos Maciel Barros da Penha sofreu fraturas por todo o corpo e traumatismo craniano e foi socorrido pela equipe de Resgate ainda com vida, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e faleceu no hospital em Olímpia.

Também de acordo com as informações divulgadas, o corpo dele seria trasladado para Afonso Cunha, cidade do Estado do Maranhão.

OBRAS
Como se sabe, a SP-425, que já é bastante perigosa, está passando por obras de melhorias. As obras acontecem entre o km 102 e o km 157,55, em uma extensão de 55,55 quilômetros. Os serviços serão realizados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Logística e Transportes.

A SP-425 é uma das principais rodovias do Estado de São Paulo, iniciando em Miguelópolis, no nordeste do estado, perto do Rio Grande, passa por Barretos, Olímpia e São José do Rio Preto, e vai até divisa com o Estado do Paraná.

A obra está dividida em 3 lotes, sendo o primeiro de Miguelópolis a Guaíra, o segundo de Guaíra a Barretos e o terceiro de Barretos até Olímpia. No entanto, não foram divulgados os nomes das empresas que venceram as licitações.