09 de agosto | 2010

Maioria dos entrevistados espera 46.º Fefol nos moldes de Sant’anna

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Mesmo com a demora na definição e anúncio dos grupos que se apresentarão durante o 46.º Festival Nacional do Folclore (Fefol), a maioria dos entrevistados pela enquete realizada pela reportagem desta Folha da Região, nesta semana, espera que o evento continue voltado aos moldes do idealizado e criado pelo professor José Sant’anna.

Porém, para grande parte deles, a demora na organização da parte cultural do evento, ou seja, da divulgação dos grupos folclóricos e parafolclóricos que vêm para a cidade, atrapalha, ao menos um pouco, a divulgação do evento.


Mas o que fica claro é que a expectativa é bastante positiva, independente do que esteja ocorrendo e das possibilidades, não descartadas em nenhum momento pelos próprios organizadores, inclusive não descartando a possibilidade de alteração na programação divulgada.


Sobre a demora, o soldador Orlando Alves da Silva diz que “atrapalha um pouco porque o pessoal tem que saber com bastante antecedência e não ter nenhum problema”.


Mesmo assim, da mesma forma que a maioria dos entrevistados, entende que o festival está voltando a ser o que prevaleceu enquanto Sant’anna ainda era vivo: “tranquilamente”.


A estudante Bruna Fernanda Citelli Campos também acha que está voltando às origens, mas acha “que deve desenvolver mais projetos que até ele mesmo gostaria de estar desenvolvendo e que ele pudesse desenvolver”. Ela gostaria de ver mais danças e conhecer novas culturas.


O instrutor Carlos Alberto Orlandi Silva diz que mesmo sem alguns grupos que não venham, “os grupos que aqui vierem vão superar a ausência dos outros”. A gerente Adriana Martins da Silva pensa da mesma forma.


CRÍTICAS SEVERAS

Mas o funcionário público aposentado, Teotônio Silva Filho, Nenão, lembrando que ainda é cedo para criticar a atual administração, não poupa críticas até ao ex-prefeito Luiz Fernando Carneiro.
Sua expectativa é a “pior possível”. “O folclore vem piorando ano a ano e vejo que vamos ter um final triste, infelizmente, para nós que começamos praticamente juntos com o professor Sant´anna”.

Porém, quando compara como era o festival sob o comando do professor Sant’anna, e o que tem visto após o falecimento dele, Nenão lamenta e, diz que ainda não vê “recuperação” (sic).


“Mas não vamos falar somente da administração do Geninho porque a administração do Carneiro, em termos de folclore, também foi uma porcaria e deixou muito a desejar. Não vou chegar muito só no Geninho porque ele está no seu segundo ano”, asseverou.


O aposentado Eurides Ribeiro também não vê a situação com bons olhos, por isso espera um festival abaixo da crítica: “Considero que será um dos piores”.


“Na época do professor Sant´anna não tinha nem comparação, era muito melhor em tudo e em grupos. A única coisa que ia lá para ver eram os grupos, porque a festa eu não gosto”, acrescentou.

Já o autônomo Estevão Eduardo Donaire elogia o trabalho do prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, em relação ao festival. “Ele recuperou a cultura do folclore, as tradições do Sant´anna, ele está trazendo de volta”, disse.

Para a supervisora comercial Nina Rose da Silva Paula, que se diz “bastante esperançosa” (sic), há recuperação dos ideais de Sant’anna. “Acho que ele valorizou os grupos folclóricos. Estou muito feliz e quero que melhore cada vez mais”, acrescentou.


Para a auxiliar de limpeza Aparecida da Conceição Palma, “está melhorando”, “Acho que esse dois anos foi melhor e adoro ver as danças e comer também”.


A governanta Thamires Daiana Rosa acredita que as “coisas estão melhorando muito mais. Mais opção para sair e não tem brigas. A gente vai sair para se divertir mesmo”.

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