18 de abril | 2010

Magalhães usa matérias da Folha da Região para inquirir DAEMO

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O vereador João Baptista Dias Magalhães (foto) informou, nesta semana, que tomou por base várias informações publicadas nesta Folha da Região, para inquirir o diretor do DAEMO (Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia), Valter José Trindade, sobre a verdadeira situação do abastecimento de água na cidade.

“O que mais despertou ainda um interesse maior dessa questão, é que há duas, três, quatro semanas atrás, o semanário Folha da Região noticiou um fato bastante preocupante na questão do abastecimento de água que nós estávamos entrando em colapso e isso através de declaração do responsável pelo departamento”, afirmou.

“Nós tivemos, uns dois ou três anos atrás, uma manifestação do ex-superintendente do DAEMO, dizendo que estavam sendo perfurados quatro ou cinco poços ao largo da marginal e isso é a olhos vistos, esses poços foram perfurados e estão na confluência da Benjamin Constant, outro no final da Diógenes Breda, próximo ao Clube de Campo, e foram perfurados mais três ou quatro poços que estariam aptos a fornecer água suficiente e até em condições de desativar alguns poços”, acrescentou.

Por outro lado, Magalhães reconhece que a água é cara em Olímpia, mas ressalta que acabar com a tarifa social não é o melhor caminho “no meu entendimento” (sic). “Entendo que a tarifa social contempla uma grande parte da população que é de baixa renda e também até estimula o cidadão a não gastar mais água”, reforça. Ele entende que a tarifa social não representa prejuízos ao DAEMO.

“Além disso, nos encontramos preocupados com a questão, fomos levantar algumas questões a respeito de leis que regem e estabelecem normatizações a respeito do uso de água no município de Olímpia e deparamos com uma  lei de 1987, a Lei 1.858, que, estabeleceu regras específicas na utilização do poço de água da Petrobrás e isso o DAEMO estava autorizando naquela época, a utilização de parte dessa água pelo Clube Thermas dos Laranjais, isso é uma coisa legítima e legal e realmente bastante significativa para o município de Olímpia, mas seria apenas parte dessa água. A outra parte seria consumida na caixa de reservatório com capacidade para poder fornecer água para o município”, avisa.

“Juntando todas essas considerações, juntando todos os poços perfurados à água que poderia ser utilizada em divisão com o Thermas, entendo que certamente, a questão do abastecimento não estaria, assim tão comprometida com esse tipo de afirmação que foi feita pelo superintendente do DAEMO, através do semanário”, justifica.
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