Além de reclamar do atendimento que recebeu no pronto socorro quando sugeriu que fosse acionado um médico que atendesse pelo seu plano de saúde, a auxiliar de enfermagem, Luana Cristina Valério, que disse estar desempregada, reclamou esta semana de um erro que o plantonista que a atendeu teria cometido ao suturar o braço de sua filha de apenas seis anos de idade.

A situação ocorreu na noite da quarta-feira desta semana, dia 8, quando a menina brincava com o irmão e se chocou com uma porta, provavelmente de vidro que estava fechada, cortando os dois braços. De acordo com ela, foi um corte maior no braço direito e no esquerdo, embora menor, foi mais profundo.

“Fui até a Santa Casa e chegando lá tinha um médico que começou a fazer a sutura no braço dela de forma estranha. Ele deu muito anestésico a ponto de provocar uma crise convulsiva nela, e por fim ele não anestesiou todo o braço. Ela sentiu toda a dor dos pontos. Ele dando os pontos e ela chorava e ele pedia para ela ficar quieta”, relatou.

Mas segundo ela a situação tendia a piorar e se viu obrigada a chamar por conta própria outro profissional para concluir a sutura no braço da filha. “Vi que ele iria cortar uma pele, pedi para ele parar e chamei o dr. Fábio Martinez para  fazer a sutura e ele teve que refazer todos os pontos, ele abriu e refez tudo de novo”, contou.

“Do braço esquerdo ele refez tudo. Ele abriu porque estava com a carne por dentro aberta, o outro médico não tinha suturado, ele (Fábio) fez a sutura interna e refez a externa, a do outro braço ele refez alguns pontos e os outros ele apertou porque estavam meios soltos”, acrescentou.

De acordo com ele, por não ter sido acionado logo de início o médico que atendesse pelo seu plano de saúde, ela foi obrigada a pagar a importância de R$ 320 pela consulta e R$ 60 para o hospital.

“É uma péssima situação porque a gente paga, ela é uma criança que quase não fica doente. Pago o ano inteiro para ela não usar e na hora que preciso acontece isso”, finalizou.