Uma mãe está denunciando que uma professora teria discriminado social e financeiramente, principalmente, sua filha que estuda na Escola Municipal de Educação Básica Theodomiro da Silva Melo, localizada no Jardim Silva Melo, na zona oeste de Olímpia.

Para tanto, Gabriela Aparecida Amâncio, de 25 anos de idade, moradora na Rua Emilio Gotardi, número 233, no Jardim Cizoto, na zona leste, registrou o termo circunstanciado número 67/12, no final da manhã da segunda-feira desta semana, dia 23, na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

Segundo consta na polícia a aluna Adriana da Costa, de apenas 10 anos, reclamou à mãe das atitudes da professora Luiza Aparecida Fonseca, de 62 anos, moradora na rua Denadai, número 62, no Jardim Silva Melo, na zona oeste.

A mãe reclamou na DDM: “Que, sua filha Adriana da Costa estuda há dois anos na escola “Silva Melo”; que, há cerca de dois meses sua filha Adriana, reclama que a professora “Luiza” xinga ela de “negrinha e que seu caderno é um lixo”.

Além disso, também segundo o termo circunstanciado, “sua filha alega que é discriminada pela sua situação financeira”. O caso será investigado pela delegada Maria Tereza Ferreira Vendramel.

Por outro lado, na manhã desta terça-feira, dia 24, a mãe da menina comentou a situação que teria ocorrido na manhã do dia anterior, durante a programação da Rádio Menina AM: “Fui falar a diretora e ela flou é prima do prefeito e que o prefeito autorizou ela a fazer o que bem entender da escola e que ela autorizou a professora fazer essa discriminação com minha filha”.

Orientada a representar criminalmente, conforme consto no próprio termo circunstanciado, ela diz que vai levar o caso em frente: “quero providências. O que for preciso eu vou fazer para a defesa da minha filha”, enfatizou.