17 de julho | 2011

Ladrão teria levado funcionários e cunhado de Caputi até canavial onde estava carro roubado

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Com a confissão e a consequente autuação em flagrante do acusado de ter participado do roubo a família Caputi, o fugitivo da cadeia de Rolândia/PR, Sandro Nascimento, de 28 anos, vulgo “Quexada” (foto), morador no jardim Santa Fé, acabou ficando esclarecido o porquê dos funcionários e o cunhado da vítima terem sido encontrados junto com o carro roubado.


Segundo apurado pela polícia civil local, os dois funcionários da empresa e o cunhado da vítima, a pedido desta, saíram em busca do veículo roubado que não tinha seguro e quando se dirigiam para realizar buscas nos canaviais, passando pelo Jd. Santa Fé, encontraram com “Quexada” que era conhecido de um dos funcionários.


Este, ao ser perguntado se tinha visto alguma coisa, já que estava em sentido contrário à região de canavial, teria respondido que tinha visto um pessoal passando com veículo parecido. Teria sido aí que teria se juntado aos demais e chegado até o veículo no canavial.


Em sua confissão, no entanto, Sandro não revelou os nomes dos outros integrantes da quadrilha, afirmando apenas que eles morariam em São Paulo.


“Quexada” foi preso na tarde de sexta-feira passada, depois de ter sido detido juntamente com outros três suspeitos, que estavam nas proximidades do carro Astra Sedan, 2004, no interior de um canavial, na fazenda São Pedro, bairro Campo Alegre. Ainda na sexta-feira passada, o empresário Erlon  Caputi, afirmou na delegacia que três dos detidos, um era seu cunhado e dois funcionários de sua empresa, que estavam tentando encontrar o veículo que não tinha seguro.


Por sua vez, “Quexada”, depois de questionado pelos investigadores da delegacia de polícia de Olímpia, sobre o que ele estava fazendo no local onde o carro foi encontrado, depois de apresentar justificativas desencontradas, acabou confessando sua participação no roubo.


No entanto, apesar de ter confessado a participação no roubo, “Quexada” não declinou os nomes de seus cúmplices. Alegou que eles eram de São Paulo e foi convidado para participar do roubo.

Afirmou que não sabia nome de nenhum deles. Também disse não saber onde estava o dinheiro (R$ 4 mil) levado e os objetos também roubados. Quanto sua parte na divisão, alegou que havia recebido apenas R$ 50 e que depois receberia o restante.

Depois de ter sido autuado em flagrante pelo delegado João Bracanelo Neto, o acusado foi encarcerado na cadeia de Barretos. Para os policiais de Olímpia, ele tentou passar o nome falso de  Carlos Augusto Chaves Pereira Júnior, mas foi descoberto o seu verdadeiro nome.


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