08 de novembro | 2015

Júri condena dois acusados de assassinato em Guaraci

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Em julgamento presidido pelo juiz de direito Eduardo Luiz de Abreu Costa, foram condenados dois réus acusados de homicídio triplamente qualificado, praticado em Guaraci.  Luciano de Oliveira Prates, vulgo “Ni­quin­ha”, de 37 anos, foi con­denado a 24 anos de reclusão. Já Rai dos Santos Rodrigues, de 20 anos, teve a pena dosada em 16 anos de reclusão.

Os réus julgados na última quinta-feira no plenário do Fórum de Olímpia, são acusados de assassinarem José Ferreira da Silva, vulgo “Diô, Diô”, de 32 anos, na madrugada de 2013, na rua Edmundo Marçal de Oliveira, na vila Camargo, em Gua­raci, utilizando facão, faca, barra de ferro, tijolos, telhas e pedaços de concreto.

Também participaram do crime Clarence Souza Santos, vulgo “Torê”, de 23 anos e Victor Ferreira da Silva Ramos, de 32 anos, vulgo “Denda”. O processo foi desmembrado. Com isso, os outros dois réus deverão ser julgados em data ainda a ser definida pela justiça. O motivo do crime foi que “Diô, Diô” foi acusado de “cagueta”, pois teria dito à polícia que o irmão de Clarence, de nome Orli, teria praticado um roubo em Guaraci.

No julgamento de quinta-feira, “Niquinha” e Rai estavam denunciados pela prática de homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, com emprego de meio cruel, e valendo-se de recurso que dificultou a defesa do ofendido), que foi sustentada pelo promotor de justiça José Márcio Rosseto Leite.

Como defensor de “Niquinha” atuou o advogado Aparecido Alberto Za­ni­rato, que tentou desclassificar o crime para homicídio simples. A mesma tese foi sustentada pelos advogados de Rai, Patrícia Rosseto Brito e Gustavo de Falchi. Além dessa, também defenderam a tese de negativa de autoria. O corpo de jurados acatou a denúncia, condenando os acusados.

 

 

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