15 de agosto | 2013

Jovem desaparecida em Catanduva é encontrada em Olímpia 16 dias depois

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A jovem Camila Ramos, de 24 anos de idade, moradora do bairro Iracema, em Catanduva, que estava desaparecida, foi localizada pela Polícia Militar em Olímpia na manhã de quinta-feira, dia 15. Ela foi encontrada pelos policiais militares, cabo Nairton e soldado Rubens, na Rua Domingos Bizzio, no Jardim Santa Ifigênia, na zona norte da cidade.

De acordo com a polícia, Camila Ramos estava nas proximidades da casa de um indivíduo conhecido por Tinico. Os policiais chegaram até ela depois de uma informação anônima de uma pessoa que ouviu a informação divulgada pelo radialista Valter Caruce no início da manhã.

Inicialmente ela relatou que estava na cidade desde o dia em que deixou sua casa em Catanduva e que não tinha um local fixo, ou seja, ficava um dia num lugar e no outro em outra casa. Afirmou também que chegou a se prostituir – praticar sexo – como forma de sobrevivência.

A informação da situação de Camila Ramos surgiu a partir de uma ocorrência registrada durante a madrugada, por volta de 1h30, na casa de Alef Vieira Branco, de 19 anos, localizada na Rua Folia de Reis, número 95, também no Jardim Santa Ifigênia.

Durante a madrugada, os policiais, cabo Reinaldo e soldado Anderson, foram ao local averiguar uma informação também anônima dando conta de que na casa estaria uma motocicleta que teria sido furtada em Catanduva.

Ao fazer a verificação, os policiais confirmaram que uma Honda CG 125, cor preta, ano 2013, com placa FET 1835 estava na casa, embora com uma divergência em relação à placa de identificação, pertencia a Camila Ramos.

Outro dado que descobriram foi que Camila havia desaparecido de sua cidade, ou seja, deixado sua residência em Catanduva no dia 30 de julho e não tinha retornado e também que a família havia registrado o desaparecimento na Delegacia de Polícia da cidade.

Consta que Alef Vieira Branco alegou que seria amigo de Camila e que ela mesma havia deixado a motocicleta em sua casa e se dirigido para a casa de uma pessoa de nome Tinico.

Ainda de acordo com a polícia, embora ainda não houvesse prestado esclarecimentos da Delegacia de Polícia de Olímpia, Camila teria confirmado que deixou a moto na casa de Alef de livre e espontânea vontade.

Confessando ser usuária de drogas, Camila Ramos negou também qualquer possibilidade de que tivesse dívida com traficantes em Olímpia, situação que está sendo investigada pela polícia.

A suspeita de se tratar da entrega da moto por dividida com o tráfico se dá em razão de, tanto Alef quanto Tinico, segundo a polícia, terem eventuais ligações com o tráfico de entorpecentes em Olímpia.

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