MISTÉRIO DA MADRUGADA!
Perícia é que deverá apontar qual foi a causa da morte e resolver o enigma de Severínia. Rafael Felipe Aquino Ramos, de 33 anos, morreu no sábado passado.

Foi instaurado inquérito policial na delegacia de polícia de Severínia para apurar as causas da morte de Rafael Felipe Aquino Ramos, de 33 anos, morador naquela cidade, que morreu no último domingo, 16, a princípio por suspeita de uma eventual “overdose” de drogas. No entanto, a polícia descobriu que ele foi espancado no dia da morte. O acusado das agressões WHOE, de 23 anos, já foi ouvido.

Inicialmente foi registrado pela mãe do rapaz, Maria de Fátima Candido, de 61 anos, um boletim de ocorrência, onde ela informa que seu filho na noite sábado, 15, saiu para ir até a casa de uma amiga tomar cerveja e não dormiu em casa. Conta que no domingo, 16, por volta das 7 horas, foi procurada pelo SAMU, para comparecer no Pronto-socorro de Severínia.

A mãe contou que foi informada que seu filho havia sido encontrado pela guarda municipal durante a madrugada, por volta das 2 horas, caído desacordado na rua.

No PS o filho acordou e disse que havia ingerido muita droga e pediu para chamar a mãe. No entanto, momentos depois ele veio a óbito.

AGRESSÕES

No início desta semana a polícia civil de Severínia foi informada que Rafael, na madrugada de domingo, 16, havia sido agredido por WHOF, de 23 anos. Ele foi intimado e compareceu na delegacia de Severínia, onde prestou depoimento assistido pelo advogado Léo Cristian Alves Bom.

O suspeito contou que no sábado foi chamado por um traficante, de quem ele compra entorpecente, que lhe prometeu R$ 100,00 para “bater” em Rafael, que estaria devendo drogas para ele.

Contou que encontrou com Rafael na rua Galib Cezar Tannuri, no trecho conhecido como “Maloca” e desferiu dois chutes em sua barriga, mas que Rafael se levantou e foi embora.

Declarou que ficou sabendo que Rafael havia falecido apenas no dia seguinte. Depois do depoimento o suspeito permaneceu em liberdade.