POBRE TEM QUE SER HUMILHADO TAMBÉM?         Por não parar idoso fez necessidade na roupa na ida e na volta.

“Quem é da base tem que votar a favor de um projeto importante desse. E quem é da base? Quem é beneficiado, quem recebe verba do executivo é da base”.

Uma das postagens mais chocantes realizadas esta semana no “Facebook”, inclusive com fotos e vídeos, foi a da internauta Neia Sartori, na tarde de quinta-feira, 13, registrando a verdadeira história de sofrimento e humilhação vivida por seu padrasto de 85 anos que teve que ir a Barretos para realizar um procedimento médico.

Ela colocou inicialmente em um “textão”, mostrando toda a sua irritação e descontentamento, que o padrasto que considera seu pai, um senhor de 85 anos de idade, que mal anda, teve que ficar encostado numa árvore porque a ambulância não chegava e não tinha nenhum banco no local.

“Marcaram para 12h00 mais chegou as 12h30. Isso foi só um começo, pegamos a ambulância ‘micro ônibus’ que leva o pessoal pra Barretos, muitos senhores (a) de idade, o descaso com eles é grande. Vocês vão ver nas fotos que o motorista para ir no banheiro, fiquei revoltada com isso, afinal ali quase ninguém aguenta segurar por muito tempo pra ir ao banheiro, se é pra parar intão que todos desçam e vai ao banheiro tbm, agora ele pode parar? Pq ele não aguenta esperar tbm como todos?”, afirmou.

“NÃO AGUENTOU E ACABOU FAZENDO NA ROUPA”

E complementou: “Enquanto isso meu padrasto estava apertado pra ir ao banheiro, tanto é q não aguento e acabo fazendo na roupa, chegamos lá passou por consulta e tudo, mas na hora de chamar a ambulância pra ir buscá-lo, como sempre fiz, liguei e a moça me falou q não tinha ambulância para mandar”.

Neia questionou sobre os carros e ela disse que ouviu num tom de arrogância que estavam viajando em cidade de fora. “OI? Que meu pai tinha que esperar até 19 horas, um senhor de 85 anos esperar por 4 horas? Acionei a PM de Barretos e lá foram eles, mas pro meu desespero não tinham muito o que fazer, só me orientaram a fazer um BO aqui em Olímpia. Fiquei de mãos atadas, porque ninguém podia me ajudar”.

E concluiu: “Voltamos como vocês viram no vídeo chegando tarde, o motorista estava na Santa Ifigênia, custava ter deixado nós no Tropical depois de tanta demora. Mas não, subiu pro Harmonia. A gente foi o último a descer. Achei um descaso total, pois meu pai não aguentou esperar e fez na roupa de novo. Ai eu pergunto, e no dia da cirurgia dele como vou fazer? Não vai ter ambulância também? Peço a ajuda de quem puder, pois ele não vai poder ficar esperando, depois operar tem que repousar. Fica aqui o meu desabafo do pouco caso que vem acontecendo em Olímpia. Isso não pode ficar assim!”.

ELA TAMBÉM FICOU SEM REMÉDIOS DA FARMÁCIA MUNICIPAL

O marido Flavinho Silva, no entanto, ainda acrescentou: “Pois é vc esqueceu de fala que vc também toma seus remédios e foi pega desprevenida com esse descaso ficando sem seus remédios também”.

Em postagem posterior, foi publicado o vídeo feito pelo marido com o pai descendo do ônibus com dificuldade já à noite, pois são vários os degraus e de tal altura que as pessoas idosas têm que ser ajudadas.

Entre os vários comentários, Mara Alves registrou: “Meu Deus tadinho Sr Luiz . Deus vai te abençoar meu querido e amado amigo que amamos muito!”. Cristiane Alves: “Que dó, que humilhação!”. Neto Naim: “Espero que as pessoas que fazem isso, não passem por isso. Triste ver o sofrimento alheio”.

EMPRESÁRIO SE PRONTIFICOU A LEVAR E BUSCAR NO DIA DA OPERAÇÃO

Para alegria do seu Luiz, pai de Neia Sartori, o empresário Marcão Miani, proprietário da Eletroman, que vem participando de movimentos na tentativa de conscientizar a população, escreveu: “Vamos lá Neia, primeiro me sinto triste e sensibilizado com o que vcs passaram. No dia da cirurgia me comunique com antecedência terei o maior prazer em levá-los e buscar depois. Neste pon­to resolvido. Sobre o lugar onde passa a ambulância podia me esclarecer melhor? É um por assim dizer ponto on­de a ambulância pega os pacientes? Mande mensagem p mim especificando vamos resolver tentar está questão sim”.

Mas, nas mesmas pos­ta­gens contando a situação do idoso, também surgiram outras reclamações. Por exemplo, a de Ester Apare­ci­da: “Eu preciso fazer um exa­me em Barretos mas n tenho coragem de marcar e ir pq sei de TD isso aí q acontece diariamente com a população”.

Já Fernando Ferreira postou: “Amigos, perdi uma CIRURGIA por erro no agendamento do setor quer coisa pior? Isso aconteceu comigo ano passado, e hj sofro as consequências”.

Mauricio Rosato: “Estou aguardando um resultado do meu Eletro encefalo­grama, de janeiro, isso porque era urgente, o médico responsável está de férias, onde vamos parar?”.