21 de maio | 2009

Homicida condenado a 16 anos por crime praticado em 1994

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 Embora foragido desde o dia do crime, o autor do assassinato praticado contra Raquel Ragio Zimbra, então com 22 anos de idade, Cícero Fernandes da Silva, de 45 anos de idade, foi condenado a cumprir uma pena de 16 anos de reclusão em regime fechado.

O julgamento, o segundo realizado sem a presença do réu, aconteceu na quarta-feira, dia 20, no fórum de Olímpia, presidido pelo juiz de direito Hélio Benedine Ravagnani. Atuaram também o promotor José Marcio Rossetto Leite e, na defesa do acusado, o advogado João Luiz Stelari.

Cícero, que tinha 30 anos de idade quando praticou o crime, foi acusado de homicídio duplamente qualificado: motivo fútil tocaia. Ele foi julgado à revelia por se encontrar foragido da polícia desde à época do crime. Porém, quando o julgamento foi marcado, o advogado de defesa soltou a informação que ele tem residência fixa na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul.

O crime foi praticado no início da noite do dia 10 de maio de 1994, num terreno baldio que existia à época, na rua Duque de Caxias, nas proximidades da esquina com a rua General Osório, centro de Olímpia.

De acordo com a informação publicada à época, pela Folha da Região, Raquel Zimbra foi morta com seis tiros, três deles disparados à ‘queima roupa’ nas costas; um no coração; um nas nádegas e um na axila. Além disso, Cícero ainda deu uma facada deixando uma faca cravada no pescoço da vítima.

O motivo do crime teria sido o fato de Raquel não aceitar namorar Cícero. Os dois eram freqüentadores da Igreja Congregação do Brasil. A recusa da moça causou revolta em Cícero que ficou de ‘tocaia’ no terreno baldio, que ficava próximo do emprego da vítima. Raquel era empregada doméstica – secretária do lar – e trabalhava numa residência da rua Duque de Caxias.

Segundo relato de testemunhas, Raquel tinha o hábito de atravessar o terreno baldio para ir para sua casa. No dia do crime ela utilizou o mesmo caminho e foi surpreendida por Cícero, que estava armado com um revólver calibre 32 e uma faca com 20 centímetros de lâmina.

Ainda segundo os relatos, Cícero praticou o crime e ficou parado ao lado do corpo da moça, deixando o local apenas quando alguns populares que presenciaram o crime começaram a gritar. Ele deixou o local correndo a pé.

Cícero Fernandes da Silva não tinha endereço fixo na cidade de Olímpia e morava na Pensão 9 de Julho. Natural da cidade de Fátima do Sul, Estado de Mato Grosso do Sul, Cícero veio para Olímpia depois de residir na cidade de Giparana, Estado de Rondônia.

Em Olímpia, ele trabalhou na Incesa, no período entre o dia 21 de outubro de 1992 e o dia 1.º de novembro de 1993. Na ocasião do crime ele estava desempregado e começou a freqüentar a igreja, onde conheceu e se apaixonou pela moça.

Ameaças

Cícero, que tinha 30 anos de idade quando praticou o crime, foi acusado de homicídio duplamente qualificado: motivo fútil tocaia. Ele foi julgado à revelia por se encontrar foragido da polícia desde à época do crime. Porém, quando o julgamento foi marcado, o advogado de defesa soltou a informação que ele tem residência fixa na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul.

O crime foi praticado no início da noite do dia 10 de maio de 1994, num terreno baldio que existia à época, na rua Duque de Caxias, nas proximidades da esquina com a rua General Osório, centro de Olímpia.

De acordo com a informação publicada à época, pela Folha da Região, Raquel Zimbra foi morta com seis tiros, três deles disparados à ‘queima roupa’ nas costas; um no coração; um nas nádegas e um na axila. Além disso, Cícero ainda deu uma facada deixando uma faca cravada no pescoço da vítima.

O motivo do crime teria sido o fato de Raquel não aceitar namorar Cícero. Os dois eram freqüentadores da Igreja Congregação do Brasil. A recusa da moça causou revolta em Cícero que ficou de ‘tocaia’ no terreno baldio, que ficava próximo do emprego da vítima. Raquel era empregada doméstica – secretária do lar – e trabalhava numa residência da rua Duque de Caxias.

Segundo relato de testemunhas, Raquel tinha o hábito de atravessar o terreno baldio para ir para sua casa. No dia do crime ela utilizou o mesmo caminho e foi surpreendida por Cícero, que estava armado com um revólver calibre 32 e uma faca com 20 centímetros de lâmina.

Ainda segundo os relatos, Cícero praticou o crime e ficou parado ao lado do corpo da moça, deixando o local apenas quando alguns populares que presenciaram o crime começaram a gritar. Ele deixou o local correndo a pé.

Cícero Fernandes da Silva não tinha endereço fixo na cidade de Olímpia e morava na Pensão 9 de Julho. Natural da cidade de Fátima do Sul, Estado de Mato Grosso do Sul, Cícero veio para Olímpia depois de residir na cidade de Giparana, Estado de Rondônia.

Em Olímpia, ele trabalhou na Incesa, no período entre o dia 21 de outubro de 1992 e o dia 1.º de novembro de 1993. Na ocasião do crime ele estava desempregado e começou a freqüentar a igreja, onde conheceu e se apaixonou pela moça.

AmeaçasNos dias seguintes ao assassinato, Cícero passou a ameaçar uma amiga de Raquel, a adolescente Suzeli dos Santos, então com 16 anos de idade. “Não adianta se esconder, a próxima será a Suzeli. Eu estou por perto e não tenho medo da polícia”, teria afirmado num telefonema atendido pela mãe da jovem.

De acordo com a queixa registrada na Delegacia de Polícia, as ameaças foram feitas na noite do dia do sepultamento de Raquel, um dia após o assassinado, por volta das 23 horas. A queixa foi prestada por Sebastiana dos Santos, mãe da jovem ameaçada.

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