20 de junho | 2010

Geninho reconhece falha em “caos” por falta de água

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O prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, reconheceu nesta semana, que houve falhas entre os integrantes do primeiro escalão de seu governo, que contribuíram para o verdadeiro caos verificado na cidade, no dia 8 de junho, por causa da falta de água.

Neste caso, o desentrosamento aconteceu entre o superintendente do Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia (DAEMO), Valter José Trindade, e a secretária de Educação, Eliana Antônia Duarte Bertoncello Monteiro.

O prefeito justifica que é com base em falhas como essa de comunicação que aconteceu, é que se pode ajustar ainda mais a máquina do governo. No entanto, mesmo reconhecendo que faltou maior diálogo, destaca que o principal é que também houve preocupação em melhorar a qualidade da água distribuída ao consumidor. “Acho que foi uma preocupação muito grande do Valter em manter as caixas limpas”, justificou o prefeito.

Até mesmo em razão disso, Geninho desmente qualquer possibilidade de mudança no primeiro escalão do governo. “Meu secretariado todo tem minha confiança e todos, sem exceção, estão atendendo minhas expectativas”, comentou.

A questão, segundo o prefeito, é resolvida no início de cada ano, quando são estabelecidas metas para serem cumpridas. “A gente acompanha. A cada dois meses há uma reunião com todos para ver como está. Todos estão atendendo a expectativa e, se algum perder o cargo é porque se demitiu por não ter cumprido a meta estabelecida. Se eles perceberem que não são competentes para cumprir o que quero, eles vão se demitirem”, justifica.

Como se recorda, o corte no abastecimento de água em grande parte da cidade, durante praticamente dois dias, para realizar serviços de limpeza em dois dos três reservatórios da Estação de Tratamento de Água (ETA), localizada no Jardim Toledo, zona sudoeste, expôs o que se pode denominar desentrosamento no governo municipal.

A medida, além de gerar transtornos para grande parte da população, que se viu sem água desde o início da noite da segunda-feira, dia 7, enfrentou problemas também no dia seguinte, por causa da parcial suspensão das aulas nas escolas da rede municipal, inclusive nas creches.

A suspensão das aulas pode ser considerada parcial, porque no aviso colocado aos alunos, os pais poderiam optar por levar os filhos às aulas ou não. Enquanto já surgiam reclamações da falta de água, os motoristas que transportam os alunos da zona rural tentavam entender o que estava acontecendo.

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