22 de dezembro | 2019

Funcionários da ETE não explicam e não deixam repórter entrar no local

Compartilhe:

FEZES SEM TRANSPARÊNCIA?        Repórter foi impedido de filmar por dentro e repreendido por filmar por fora.

Repórter foi obrigado a fazer imagens por fora do alambrado e foi repreendido por funcionário de carro que o seguiu (estava de moto) e mandou parar para dizer que o terreno era do Daemo (e não da população) e que ele não poderia entrar nem pelo mato para filmar o local.

 

Diante da afirmação em nota a imprensa encaminhada pela assessoria de imprensa da prefeitura, pouco mais de uma hora após a entrevista do vereador Flávio Olmos ter sido veiculada na Rádio Cidade, cujo programa também é transmitido em vídeo pelo “Face” e pelo Youtube, de que o local estaria aberto para a comprovação dos cidadãos, o repórter da Folha se dirigiu ao local e bateu com a cara na porta.

Foi na quinta-feira, 19, por volta das 9h30 e, no local, que fica próximo da rodovia Assis Chateaubriand, há um cercado de alambrado e um portão com uma guarita onde há um guarda que pede identificação para poder entrar no local.

O repórter Silvio Facetto, então, perguntou com quem poderia falar para fazer imagens e colher informações do funcionamento da ETE e o próprio guarda apontou para um sujeito que se encontrava trabalhando a uns 50 metros de distância, alegando que seria o encarregado do local.

Ao fazer as mesmas perguntas para o tal do encarregado, este ligou para alguém que disse que somente poderia fazer imagens do local com autorização do chefe da DAEMO Ambiental, e que deveria ir falar com ele.

O repórter então teve que filmar do lado de fora, através de um alambrado, como se tivesse trabalhando escondido e não em um local público, mas também sem conseguir constatar nada e nem descobrir se o que o vereador havia denunciado estava realmente ocorrendo.

E o que é pior, ao sair do local, havia um carro Uno branco que estava do lado de fora que seguiu o repórter até a saída do local e pediu para parar e perguntou o que eu estava fazendo ali, se era dono de alguma propriedade rural da redondeza.

O repórter então, disse que não, que era do jornal e que estava ali para fazer uma reportagem pelo lado de fora do alambrado, já que não havia como fazer pelo lado de dentro naquele momento. E a pessoa teve a coragem de alegar que o repórter não poderia estar naquele local (fora das dependências do alambrado) já que todo o terreno pertence ao DAEMO, inclusive o terreno em torno do local da ETE.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas