10 de maio | 2009

Filha acredita em cúmplice no assassinato de seus pais

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Com o objetivo de não deixar o caso cair no esquecimento, Valéria Borges Vilela Novais, de 29 anos, filha do casal Olicio Borges Vilela e Teresinha Vicente Borges Vilela, assassinado a golpes de marretas no dia 8 de maio do ano passado, declarou que acredita na existência de um cúmplice de Nielson Rodrigo do Carmo, que não foi identificado e continua impune, em liberdade.

Anteontem, quando completou um ano do latrocínio praticado na chácara Santa Luiza, na estrada do Baixão, Valeria Novais rompeu o silêncio. Espontaneamente, procurou o programa Ronda Policial, da rádio Difusora, onde afirmou que depois do crime emagreceu doze quilos e teve que fazer intenso tratamento contra a depressão para poder se recuperar e ganhar forças para continuar sua vida com seu esposo e filhos.

Valéria afirmou ter convicção da existência de um cúmplice de Nielson, que não foi identificado e continua impune, em liberdade. Ela fez um apelo pedindo para que quem souber de alguma informação procurar a polícia e relatar tudo o que sabe, nem que seja anonimamente. "Os laudos feitos pela polícia mostram que mais de uma pessoa participou do crime. Os dois estribos na moto estavam sujos de sangue", informou.

Sobre Nilelson Rodrigo do Carmo, 29 anos, que foi condenado a 45 anos de reclusão pela acusação de latrocínio, Valéria disse que não consegue nem sequer falar o seu nome e se refere a ele como "um monstro" . Outra revolta demonstrada por Valéria foi a tentativa do envolvimento do seu irmão no assassinado, o que deixou ainda mais indignada toda a família.

A filha do casal, Olicio e Teresinha, declarou que depois do assassinato dos seus pais sua família praticamente morreu com eles. A chácara onde o crime aconteceu foi alugada. "Nunca mais tivemos coragem de voltar lá. O crime foi muito cruel, o mais cruel que aconteceu em Olímpia, em todos os tempos", finalizou Valéria Borges Vilela Novais.

O CRIME

Como se recorda, na manhã de 8 de maio de 2009,o casal Olicio e Teresinha foi encontrado assassinado a golpes de marretas, na chácara em que moravam. A polícia conseguiu prender o suspeito Nielson Rodrigo do Carmo, que foi visto nas proximidades antes do crime utilizando uma motocicleta. A família informou que R$ 400 foram furtados do casal. Com isso, Nielson foi condenado por prática de latrocínio, a 45 anos de reclusão.

 

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