01 de maio | 2016

Feira Livre gera reclamações de moradores e queixa na polícia

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A Feira Livre de Olímpia, que está sendo realizada todos os domingos com apoio da Associação Comercial e Industrial de Olímpia (ACIO) e Secretária Municipal de Agricultura, Comércio e Indústria, na Avenida Dr. Andrade e Silva, estaria gerando muitas reclamações dos moradores e até queixa registrada na Delegacia de Polícia de Olímpia.

Um boletim de Perturbação do Sossego Público foi registrado na manhã de domingo, dia 24, às 6h14, por causa do barulho e da movimentação tanto de veículos quando de pedestres na Feira Livre local. A queixa foi prestada pelo veterinário Paulo Sérgio Nunes Gil, de 47 anos de idade, morador da Avenida Dr. Andrade e Silva, número 910, no trecho utilizado para o evento.

Segundo ele, que diz ser morar no local há aproximadamente 25 anos, o som (com volume alto) de música sertaneja ao vivo e a própria movimentação estaria incomodando os moradores do local, que não teriam sido consultados pela Prefeitura Municipal sobre a realização da Feira Livre.

Essa foi a segunda reclamação formulada por ele. No primeiro dia da feira, dia 17 de abril, ele já havia procurado a Delegacia de Polícia para registrar queixa con­tra as mesmas situações.

Por outo lado, comemorando o fato de a feira ter recebido boa acolhida do público nos dois primeiros domingos, o secretário municipal de Agricultura, Comércio e Indústria, Flávio Arantes Vedovato, disse não ter dúvidas de que ela (feira) “veio para ficar”.

Prova disso é a necessidade já de se ampliar o espaço hoje disponível, que é uma das pistas, lado direito de quem vai sentido centro/bairro, entre a Coronel Fran­­cisco Nogueira e Avenida José Rodrigues da Silva – cerca de dois quarteirões e meio.

A feira tem também a parte artística, onde a cada domingo diferentes estilos musicais são apresentados ali. “Esse também é um incentivo que a gente está fomentando aqui dentro da feira, não só a parte de gastronomia, o artesanato, os hortifrutigranjeiros, e sim trazer o entretenimento para os olimpienses e para os turistas”, diz Vedovato. “Nós temos que abranger até o espaço físico de cada comerciante aqui dentro, para alocar mais empresas, mais empresários do segmento de feira”, acrescenta.

Perguntado se a feira teve uma boa acolhida do povo olimpiense, Vedovato respondeu: “Com certeza, o público olimpiense acreditou e está vindo cada vez mais na feira”.

De acordo com ele, é crescente a atividade comercial no local: “Nós temos vários segmentos, como artesanato, legumes, frutas, a gastronomia tanto para você comer aqui quanto para levar para casa. Curau, Pamonha, enfim…  A gente vê que existe a necessidade de agregarmos mais ainda os hortifrutigranjeiros. Já fizemos duas reuniões com grupo de produtores, imagino que no próximo domingo (24) eles já estarão cadastrados para estarem aqui, fortalecendo ainda mais a feira”.

E reforçou: “Nós tínhamos três a quatro barracas no domingo inicial e hoje estamos com 70, mais 37 aguardando. E no âmbito do segmento hortifrutigranjeiro o poder público agiu, a Associação Comercial (ACIO, a qual preside) também colaborou com treinamento, qualificação, o Sebrae, o Senac. Trouxemos todas essas instituições para fortalecer mesmo a feira. Você vê hoje uma feira que não tinha a gastronomia, hoje nós temos quatro barracas de pastel, tem a de curau, tem a pamonha, tem a do queijo, o frango, peixes”.

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