02 de janeiro | 2024

Família de Olímpia foi executada com tiros de pistola 9 milímetros

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Da redação com Diário da Região – Segundo a polícia civil que está investigando o caso, a família de Olímpia que ficou desaparecida por vários dias e foi encontrada em um canavial em Votuporanga, foi executada com tiros de pistola 9 milímetros. O fato de uma das vítimas ter sido encontrada ainda com cinto de segurança pode indicar que família foi surpreendida.

A Polícia Civil já sabe que o mecânico Anderson Givago Marinho, de 35 anos, a esposa Mirele Regina Beraldo Tofalete, de 32, e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, de 15 anos, foram executados a tiros em um canavial da Estrada Boiadeira. Cápsulas de pistola 9 milímetros foram recolhidas por peritos na cena do crime.

Quem vai presidir a investigação sobre a execução da família de Olímpia que estava desaparecida desde quinta-feira, será o delegado Rafael Latorre, da Delegacia de Investigações Gerais de Votuporanga.

A família desapareceu no dia 28 de dezembro e corpos foram encontrados na segunda-feira, 1º de janeiro, em um canavial de Votuporanga.

O estado dos corpos demonstra que o triplo homicídio aconteceu há vários dias, possivelmente na própria quinta-feira, quando os celulares das vítimas foram desligados.

O corpo de Anderson estava a poucos metros do veículo. O Gol estava com o vidro do motorista estourado, o que indica a direção dos tiros.

Mirele estava sentada no banco do passageiro, ainda com o cinto de segurança, o que pode ser um indício de que a família foi surpreendida e não teve tempo de fugir. Já a filha do casal estava sentada no banco de trás.

Outro indício sobre a direção dos tiros são duas perfurações que atravessaram a porta dianteira do passageiro, de dentro para fora. Ou seja, o atirador estaria posicionado ao lado da porta do motorista e atirou para dentro do veículo. Há também uma marca de disparo no para-brisa, na direção do banco de Mirele.

O Gol foi apreendido e será periciado com o objetivo de tentar identificar impressões digitais que possam levar a Polícia Civil à identificação dos envolvidos.

A família que ficou desaparecida por quatro dias e foi encontrada morta com sinais de execução foi enterrada na manhã de terça-feira (2), no cemitério Jardim Parque das Primaveras, em Olímpia. Não foi realizado velório.

O automóvel, que estava no meio de um canavial, foi encontrado por um ciclista. Foi ele que acionou a Polícia Militar.

Segundo o delegado Everson Contelli foi constatado que os objetos pessoais das vítimas não foram roubados. Entre os bens encontrados, estão a bolsa de Mirele com carteira e documentos.

Já os telefones celulares das vítimas não foram achados. A polícia crê, contudo, que os aparelhos não tenham sido roubados, mas descartados para ocultar possíveis pistas.

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