27 de setembro | 2010

Falta de chuva começa prejudicar abastecimento de água

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Embora ainda não se fale em racionamento, a falta de chuvas já começa a prejudicar o abastecimento de água do DAEMO (Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia) e preocupar a direção da autarquia. Pelo menos isso é o que se pode depreender da explicação dada na quinta-feira, dia 22, pela superintendente geral, Sandra Regina de Lima, ao explicar a falta de água quase que constante em alguns bairros.


“O que está acontecendo agora, no momento, é que não chove. Todos os nossos poços estão com baixa produção e não conseguem encher os reservatórios”, justificou. O fato é que em muitos bairros as caixas das residências enchem somente durante a madrugada, período em que o consumo praticamente não existe.


Lima explica que com o consumo constante, os reservatórios do DAEMO não estão dando conta de abastecer os reservatórios das residências. “Em vários pontos do município há esse problema porque a produção de água está baixa”, reforçou.


Por isso, colocou carros de som circulando pelos bairros solicitando economia de água. No início da tarde desta sexta-feira, por exemplo, um carro circulava pelos bairros da zona leste avisando toda a população que, devido à estiagem, devem economizar. “Sabendo usar (a água) não vai faltar”, dizia o trecho final do texto de divulgação.


Os locais mais atingidos, pelo menos se considerando as reclamações verificadas durante a semana, são: São José. Leonor, Menina-Moça, Blanco, Cohabs I e II, Paulista e Santa Fé, todos na zona leste. Mas sabe-se também que todas as regiões da cidade abastecidas por poços estão em situação difícil.


Mas o problema atinge até parte da região central da cidade, principalmente, no lado alto, acima da margem direita do córrego Olhos D’água, que faz divisa com os bairros que são atingidos.


Mas muitas vezes o problema não é exclusivamente ligado à falta de chuva. Às vezes os grandes vazamentos que surgem na rede também atrapalham. Além disso, há no sistema até poço que nunca produziu um litro de água sequer. Mas foi perfurado.


A situação tende a se complicar principalmente no setor do Jardim Menina-Moça, com a rede que está sendo projetada para puxar água para o Jardim Paulista, de um poço ao lado da lagoa de tratamento de esgoto do córrego dos Pretos.
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