A mãe Vera Cristina Molina, de 39 anos e a filha Thamyres Molina Keidi, de 19 anos, ex-moradoras de Olímpia, foram assassinadas em São Paulo, juntamente com o namorado de Thamires, o "Rafinha", morador na capital. Um amigo de nome Leonardo José, também morador em São Paulo, conseguiu sobreviver. Os quatro estavam sentados na frente da casa, quando foram alvejados por uma rajada de balas disparadas por um desconhecido do interior de um carro.

A execução aconteceu no último domingo, no bairro em que elas moravam em São Paulo, o jardim Brasil. O principal suspeito de ter sido o mandante dos crimes é um policial, morador vizinho, que está preso. O motivo seria uma desavença criada há algum tempo por músicas que eram tocadas em aparelhos de som no interior das casas.

Segundo informou a irmã de Vera Cristina, Andréa Carla Molina, que continua residindo em Olímpia, elas são em quatro irmãs, sendo que Vera nasceu na capital, mas morou muito tempo em Olímpia, sendo que suas filhas Thamyres, que foi morta e Amanda, de 21 anos, são bastante conhecidas na cidade, pois além de terem morado na cidade, vinham regularmente visitar familiares e amigos.

Quanto ao acontecido, Andréa Molina contou que a família da sua irmã já vinha sendo ameaçada de morte há algum tempo pelo vizinho que é policial devido as músicas tocadas. Ele teria chegado a afirmar taxativamente que a qualquer momento mataria todo mundo.

No último domingo, quando os quatro estavam sentados na calçada da frente da casa, chegou um carro (não identificado) e o ocupante disparou os tiros, provavelmente com uma metralhadora.

Segundo Andréa, cada uma das vítimas foi atingida por no mínimo quatro tiros, sendo a maioria na altura do peito. O atirador fugiu e ainda não foi encontrado. O policial vizinho foi preso acusado de ter sido o mandante.

O único sobrevivente atingido foi um amigo da família, Leandro José, conhecido por "Léo", que foi atingido por quatro tiros e continua internado em São Paulo. No momento da execução, segundo Andréia, o marido de Vera Cristina estava no interior da casa e a outra filha Amanda, também estava nas proximidades da residência, mas não teria sido vista pelo atirador. Consta que outros vizinhos, também estavam na calçada e viram a ação do matador.