26 de novembro | 2017

Euripinho e envolvidos no tiroteio da Senador vieram para primeira audiência na justiça e voltaram para Icem

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O corretor de imóveis Euripedes Augustos de Melo, e seus funcionários, Elton Albertino, vul­go “Nu­guete”, Paulo Sérgio Vieira e Laércio Mar­ques, vulgo Laércio Peão, vieram de Icem, onde estão presos, para a primeira audiência no caso do tiroteio ocorrido no dia 11 de junho na rua Senador Vir­gílio Alves e que tirou a vida do ex soldado Leandro Ribas e voltaram no mesmo dia para o CDP – Centro de Detenção Provisória daquela cidade.

A audiência, presidida pelo juiz Eduardo Luiz de Abreu Costa, que durou praticamente toda a tarde da sexta-feira, 24, ouviu dezenas de testemunhas, inclusive os envolvidos no tiroteio que teve repercussão nacional em junho deste ano.

O advogado Galib Jorge Tannuri, após a audiência, afirmou que requereu a liberdade provisória para Euripinho e seus funcionários, Elton, Laércio, Pau­linho e até para Emerson A­niceu Teixeira, o “Nim Pe­ão”, que se encontra foragido.

Tannuri disse que Euri­pinho, no depoimento, falou mais uma vez que tentou de toda maneira possível evitar que a situação chegasse a esse ponto e que no dia dos fatos até ligou para o investigador Dirceu, comunicando que os cobradores estavam lá e que este confirmou os fatos em depoimento na audiência.

O advogado acrescentou também que na audiência também ficou demonstrado que Euripinho falou para o Nuguete chamar a polícia. E que ele foi lá. E uma testemunha confirmou isso. Ele acha uma vergonha a prisão de Eu­ripinho e seus funcionários. “Ele estava dentro da casa dele quando aconteceu isso”, completou.

O advogado adiantou ainda que agora a promotoria está analisando o pedido dele para se manifestar e o juiz decidir que a jus­tiça ainda vai ouvir o ad­vo­gado Antônio Luiz Pimenta Laraia no dia 25 de janeiro e ai é que deverá prolatar a decisão de pronúncia que encerra a primeira fase do processo do Júri.

Após, começa a outra fase que culminará com a realização do júri popular.

O CASO

Como se recorda, o tiroteio na rua Senador Vir­gí­lio Alves, centro, foi defla­grado em junho deste ano quando dois cobradores de Rio Preto, contratados pelo advogado Antônio Luiz Pimenta Laraia, o­lim­piense que atualmente reside naquela cidade, foram cobrar uma dívida de R$ 350 mil do corretor de imó­­veis, Eurípedes Au­gus­to de Melo, que reside naquela rua.

Houve, então, desentendimento com funcionários de Euripinho e o ban­gue-bangue o­correu em plena manhã e em meio a veículos e pedestres, ca­usando a morte de um dos cobradores, Leandro Ri­bas, ex-policial, e ferimentos em outras pessoas.

Euripinho e seus funcionários, Elton Albertino, vul­go “Nu­guete”, Paulo Sérgio Vieira e Laércio Mar­­ques, vulgo Laércio Peão, estão presos preventivamente no CDP – Centro de Detenção Provisória de Icem.

Já o outro participante do tiroteio, que também seria ligado ao corretor de imóveis, Emerson A­niceu Teixeira, o “Nim Pe­ão”, de 39 anos, encontra-se foragido deste o dia dos fatos, está com prisão preventiva decretada e é considerado foragido da polícia de Olímpia.

O sargento aposentado da PM Marcio Aparecido Macri, que estava junto com o ex policial que foi morto com um tiro na nuca, continua preso no presídio Ro­mão Gomes em São Paulo.

 

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