09 de março | 2008

Estudante diz que ainda há muitos preconceitos

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 A discriminação gerada por certos preconceitos masculinos, situação que trava e muito o direito das mulheres, principalmente quando se trata de uma profissão, como no caso de uma motorista de caminhão, é a reclamação da estudante Geilsa Avelino de Lima (foto), de 21 anos de idade.

"Muitas vezes as mulheres acabam não tendo esse direito, porque são discriminadas, mas raramente se vê uma mulher na profissão de motorista, de caminhão, por exemplo, porque os homens têm preconceito", observou.

Ela reclama que até mesmo quando uma mulher está ao volante de um carro pequeno, surge o preconceito com os homens afirmando que a mulher é "barbeira" (sic) e não sabem dirigir.

"Que a mulher não tem consciência dos seus atos, mas ao contrário porque a mulher sabe dirigir e muito bem e tem consciência dos seus atos. Acho que hoje, muitas mulheres são muito melhores que muitos homens", reforçou.

A questão do preconceito é a principal reclamação e, na avaliação da estudante, o que estaria realmente faltando para se afirmar que há verdadeiramente igualdade entre os sexos masculino e feminino. "Falta os homens perderem esse preconceito bobo de acharem que as mulheres não sabem fazer nada e que não são eficientes. Acho que é deixar o preconceito de lado e saber valorizar a mulher, porque, nós mulheres, estamos conquistando aos poucos nossos direitos", avaliou.

A estudante também é de opinião de que com a Lei Maria da Penha melhorou um pouco, até porque as mulheres sabem que têm o direito de não serem mais agredidas, seja em casa pelo marido ou até mesmo pelo namorado.

"Elas têm que procurar seus direitos e estão procurando, porque antigamente não sabiam para quem reclamar quando eram agredidas. Hoje elas já procuram ir atrás de seus direitos e isso é bem vindo para as mulheres", acrescentou.

Porém, pede às mulheres que se valorizem mais também. "Acho que o que falta é as mulheres se valorizarem mais, porque, nós mulheres, temos que saber exercer bem o nosso papel, saber nosso direito e ir atrás", finalizou.

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