26 de fevereiro | 2018

Estudante de 18 anos diz que foi estuprada próximo da UPA

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Uma menina de 18 anos, que disse residir no residencial Canterville, que chegou a UPA – Unidade de Pronto Atendimento, por volta das 22 horas do domingo, em estado de choque, dizendo que havia sido estuprada por quatro homens naquela região, acabou apresentando endereço e documento diferentes para a polícia.

O fato teria acontecido na Rua Washington Luiz, nas proximidades da UPA e segundo o Boletim de Ocorrências, os policiais militares Fabio e Eneilson, foram acionados pelos funcionários da UPA, onde a vítima procurou atendimento médico na UPA, por meios próprios, em estado de choque, alegando que havia sido abordada por quatro homens, ocupantes de dois automóveis, os quais, mediante constrangimento e grave ameaça, a teriam estuprado.

Segundo disse aos policiais, os homens teriam obrigado a fazer sexo oral com todos eles e ainda teria sido submetida a toques com dedos em sua vagina, sem que houvesse qualquer tipo de penetração ou ejaculação.

A vítima relatou ainda que foi atacada pelos quatro homens, depois de sair de uma festa, onde fez o uso de bebida alcoólica. Ela afirmou que durante o trajeto que fazia sozinha e a pé, para sua casa, no exato momento que parou atrás de um caminhão, no local do fato (Rua Washington Luiz, entre as ruas Américo Brasilense e 9 de Julho) para urinar, foi obrigada a entrar em um automóvel Golf Preto, que era ocupado por dois homens, que matinha outra moça (desconhecida), sob coação, a qual apresentava ferimentos no rosto, com sangramento.

Teria sido dentro desse automóvel que o crime foi praticado pelos dois homens e por mais outros dois, que ocupavam um segundo veículo (um gol quadrado branco).
A vítima, segundo o BO, apresentava escoriações no pescoço e recusou-se a ser examinada pelo médico plantonista. Da mesma forma, recusou-se a comparecer ao Plantão para que a ocorrência fosse formalizada.

A vítima não apresentou documentos pessoais e forneceu número de uma cédula de identidade que não apresentam sequer numeração semelhante a sua, acreditando que tenha feito isso intencionalmente.

A numeração do documento só foi possível ser identificada após pesquisa no sistema PRODESP. Inclusive, após consulta no sistema RDO os policiais constataram que o endereço era diferente daquele apresentado pela vítima.

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