22 de junho | 2009

Entrevistados apontam 11 presentes que gostariam de receber do Padroeiro

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Se fosse necessário não seria fácil de transportar todos pedidos feitos pelos entrevistados pela reportagem desta Folha da Região, na enquête realizada para marcar a passagem do Dia do Padroeiro de Olímpia, São João Batista, na quarta-feira, dia 24 de junho, data consagrada ao santo. As 13 pessoas consultadas citaram nada mais que 11 itens com necessidades que veem para que a cidade tenha, pelo menos, um aspecto mais adequado.

Da falta de emprego, passando por moradia, atuação nas áreas de esportes, educação, lazer, trânsito, pavimentação de ruas e calçadas, cidadania (da população), saúde, reconhecimento da carga tributária assumida pela população e, até transparência nos atos da administração, foram apontados pelos entrevistados. Uma carga pesada de presentes que realmente não seria fácil de ser transportada em apenas poucos dias.

Para o vendedor, Darci Marotti, é preciso uma boa administração que abra oportunidade de empregos: “porque o pessoal não tem um local para trabalhar e tem muita gente de Olímpia que está indo trabalhar em Rio Preto e outros lugares. A respeito de serviços está péssimo”. No mesmo sentido reclama o radialista Theotônio Silva Filho, Nenão, que elogia o crescimento a partir do Parque Aquático Thermas dos Laranjais, mas entende que o comércio ainda não evoluiu para o mesmo patamar.

“Já temos a parte do turismo, mas acho que completaria com indústrias. Acho que a cidade cresceu e deveria ter mais indústrias e que deveria ter um comércio mais autêntico, para que crescesse mais e acompanhasse o que é de bom que é o turismo”, avaliou. “Felizmente temos o Thermas dos Laranjais, que devemos muito ao Benito Benatti pela fundação desse clube”, acrescentou.

Para Rosilaine Perpétua Miranda, faltam condições para a população ter sua casa própria: “Moradia para as pessoas que não têm casa própria, porque muita gente, que nem eu, recebe só um salário e deveria ter a casa deles. Mesmo que pagassem seria menos que um aluguel, que a gente nem pode pagar porque passa apertado”.

O aposentado Eduardo Sachettin reclama da falta de conservação do asfalto da cidade, “porque está muito abandonado”. Neste sentido, a advogada, Silvia Antoninha Volpe ressalta que o problema tem causado estragos aos veículos e até ferindo pedestres que acabam tendo “problemas de torções de pés em virtudes de buracos existentes”.

Por outro lado, a advogada reclama também ações na área da educação, “visando acolhimento de crianças e menores que estão sempre soltos nas ruas, cometendo atos infracionais”. Ela acrescenta ainda que continuam as esperas nos postos de saúde: “É deprimente passar e ver pessoas aguardando horas a fio por atendimento e muitas vezes saem sem o remédio necessário”.

Reconhecimento
A ajudante de serviços gerais, Vânia da Costa Afonso, serviços gerais, além de mais lazer e educação, pede que o povo de Olímpia seja reconhecido pelo trabalho que realiza: “Somos pouco reconhecidos, principalmente dos bairros mais pobres da cidade. Somos muito cobrados e pouco reconhecidos”.

O comerciante Anderson Barbosa Neves disse que tem certeza que a cidade precisa de mais esportes amadores: “Precisamos de mais esportes, ter um lugar para praticar, uma quadra bem cuidada e com infra-estrutura boa, para ter o que fazer e largar mão das drogas”.

A vendedora Bruna de Oliveira pede mais investimentos na educação, “porque muitos jovens saem do colegial sem perspectivas de continuarem estudando, porque têm que sair para outras cidades para poder estudar. Aqui custaria bem menos e favoreceria a eles”.

Para o cartorário Alessandro Oliveira, o maior presente seria dar mais atenção para as áreas da saúde, educação e trabalho, “porque sem dúvida nenhuma são princípios indispensáveis para qualquer cidade, estado e nação”. Se na educação ele vê progressos, faltam melhorias nas áreas de trabalho e saúde: “Deveriam dar mais atenção a esses dois itens”.

Transparência
O técnico de informática José Carlos Seno Júnior pede mais transparência nos atos da administração pública: “Não é correto o prefeito ter a Imprensa Oficial e publicar a maioria das licitações, cartas convites em outros locais, como vem acontecendo”. Já a dona-de-casa Natália Rosa Gagige reclama da situação complicada no sistema de trânsito da cidade. “A cidade deveria ter mais semáforos, porque os pontos mais críticos onde acontecem mais acidentes ficaram sem semáforos”, afirmou.

No setor da educação há problemas, segundo a bacharel em direito Drieli Cristina Lopes Galindo: “Acho que os professores estão deixando a desejar dentro das salas de aulas e que precisaria mudar a qualidade de ensino”.

Para a secretária Fernanda Alcântara Franco, o presente ideal seria que “as pessoas tivessem um pouco mais de consciência com o próximo e um pouco mais de educação entre os vizinhos, porque percebo que aqui as pessoas são individualistas, ou seja, se está bom para mim, não importa se estou incomodando meu vizinho ou ao meu próximo que seja”.

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