05 de dezembro | 2008

Empresário de Olímpia é destaque da revista Exame como empreendedor

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O hoje empresário, Antônio Carlos de Gissi (foto), de 42 anos de idade, proprietário da Kimberlit Agrociências, foi classificado entre os 12 melhores do 2.º Prêmio Endeavor & EXAME PME de Empreendedorismo, no ano de 2008. Ele não recebeu um dos prêmios, mas foi classificado entre os finalistas e, por isso, recebeu grande destaque na revista Exame, edição número 16, editada pela Abril para o trimestre novembro a dezembro.

O faturamento de sua empresa, a Kimberlit Agrociências, saltou dos R$ 14,9 milhões no ano de 2007 para cerca de R$ 24 milhões em 2008, pelo menos esta é a previsão que o empresário informou à editoria da revista. Um crescimento de aproximadamente 60% no período.

Atuando no ramo de fertilizantes e polímero para adubos, Gissi se destacou em todo o País, como um dos homens e mulheres que estão à frente de 12 pequenas e médias empresas brasileiras que se destacaram na edição deste ano do prêmio.

"O que faz a trajetória de um empreendedor uma história que mereça ser contada é a capacidade de inspirar pessoas comuns a fazer coisas extraordinária": com base nesta frase, desde o mês de maio de 2008, EXAME PME e a Endeavor, organização de apoio ao empreendedorismo, escolheram os melhores entre os 150 inscritos para a segunda edição do prêmio.

A proposta, segundo explica a matéria da Exame, foi encontrar as pessoas com visão, inovação e perseverança. Nessa primeira fase o empresário olimpiense foi escolhido entre os 12 melhores.

Em seguida, sob o crivo de 18 empresários, executivos e especialistas, os 12 finalistas foram entrevistados durante uma tarde inteira e receberam as notas que lhes deram suas classificações finais.

Entre esses 18 estavam nomes como Antônio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Celulose; Walter Torre, fundador da construtora WTorre; e Alexandre Silva, ex-presidente da GE (General Elétric) no Brasil.

Os que receberam as melhoras notas nessa terceira etapa foram apontados como os vencedores. Por exemplo, os empresários Marcos Rochlitz e Daniel Turini, da Crivo, levaram o prêmio Potencial de Crescimento; Sidney Santos, do Grupo Sid, em Histórico de Realizações; e Sidnei Borges e Elaine Borges dos Santos, da BS Construtora, em Inovação.

Histórico

De acordo com o texto de Gladnston Silvestrini, na publicação da revista Exame, Antonio Carlos de Gissi tinha 18 anos quando chegou a Olímpia, no noroeste paulista, com um diploma de técnico agrícola, para trabalhar numa revenda de produtos agropecuários.

Em dois anos, já era dono da própria loja, vendendo fertilizantes e defensivos numa das principais regiões produtoras de cana-de-açúcar e laranja do país. Em 1994, Gissi comprou um fornecedor em dificuldades – a Kimberlit, uma fábrica de fertilizantes. Nos quatro anos seguintes, a Kimberlit ocupou uma posição secundária, até que ele decidiu investir na produção, e não no varejo.

"No comércio não havia perspectivas tão boas de crescimento", afirma. De dono de lojinha, Gissi passou a presidente de uma empresa que deve faturar 24 milhões de reais neste ano.

Agora, ele se prepara para um novo ciclo de expansão que um produto inovador pode proporcionar. Com base nos trabalhos de um pesquisador da Unesp, Gissi criou um polímero que reveste os flocos de fertilizantes que a cada safra os agricultores lançam ao solo durante o plantio.

A cobertura ajuda a proteger o adubo da ação da chuva e do tempo, melhorando o aproveitamento dos nutrientes. "A produtividade pode até dobrar", diz Gissi. "Vamos ajudar o produtor rural a reduzir custos".

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