A partir de sábado (24), a Estação Cultural de Olímpia contará com duas novas exposições artísticas abertas à visitação do público. O lançamento das mostras farão parte das comemorações do Padroeiro da cidade, São João Batista, e serão simbolicamente inauguradas em um evento restrito na sexta-feira à noite.

Assim, ao longo dos próximos meses, a população e os visitantes poderão prestigiar obras do artista plástico impressionista brasileiro, Washington Maguetas, ícone de sua geração e reconhecido por suas belas obras de arte tanto no Brasil como no exterior, tendo como principais temas paisagens brasileiras, interiores, retratos, natureza morta, entre outros.

Com curadoria de Edna Carla Stradioto, artista plástica e curadora de São José do Rio Preto – SP, a exposição “O Melhor de Maguetas – As Paisagens Impressionantes” reuniu parte do acervo do artista e revela suas melhores produções em suas ambas fases.

A primeira sala da ECO agrupa obras especialmente produzidas com técnica de pintura à óleo sobre placa de madeira. Enquanto na segunda sala expositiva, com os trabalhos mais recentes do pintor, percebe-se a intervenção de contornos mais definidos e a procura pelo realismo, resultado da nova forma de composição e de trabalho do artista.

Já a outra exposição “Reminiscência Ferroviária” traz um resgate das memórias afetivas de uma época que marcou o desenvolvimento das cidades brasileiras, como também de Olímpia, sendo um marco na expansão da economia e na transformação do cenário social dos municípios.

Com curadoria de Rafael Schunk, a mostra contempla obras de Joaquim Pereira Antunes Filho com trabalhos em pintura à óleo sobre tela, água tinta e alguns objetos de antigas estações e ferrovias, mostrando aspectos culturais, arquitetônicos, design e o patrimônio histórico no percurso entre a Baixada Santista e a cidade de Jundiaí nos séculos XIX e XX, preservando a história dos transportes ferroviários no Brasil.

Além dessas duas novas mostras, segue também aberta a exposição “Lasar Segall: Imagens do Brasil”, composta por 35 gravuras reimpressas, em 1997, no ateliê de gravura do Museu Lasar Segall, pela museóloga Rosa, oferecendo um panorama de seu engajamento com as temáticas sociais, como nas séries emigrantes e o mangue. Nascido na Lituânia (1889) e radicado no Brasil (1923), onde residiu até seu falecimento, em 1957, aos 68 anos, o pintor Lasar Segall é reconhecido como um dos grandes nomes da arte moderna brasileira.

O conjunto apresentado abarca trabalhos datados de 1924 a 1930, período denominado por Mário de Andrade como “fase brasileira”, durante o qual Segall dedicou especial atenção ao registro das paisagens, mulheres e homens negros, a vegetação, a prostituição e os emigrantes.

As mostras podem ser visitadas gratuitamente na ECO – Estação Cultural de Olímpia, de terça a domingo, das 15h às 21 horas.