03 de março | 2014

“Dossiê Riolândia” indica que óvnis podem ter passado por Olímpia

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Concluído, recentemente, o chamado “Dossiê Riolândia”, que foi produzido por ufólogos do Inape (Instituto de Astronomia e Pesquisa Espacial), ONG com sede em Araçatuba, que estudam o fenômeno há seis anos, indica que pelo menos um óvni (objeto voador não identificado) pode ter pousado em um canavial nas proximidades da represa do Recco, na região sul do município de Olímpia.

O estudo divulgado se reporta a sinais encontrados em um canavial de Riolândia em 2008. De acordo com reportagem publicada pela Folha de São Paulo, caderno Ribeirão, as marcas foram provocados por óvnis.

“Em um caso como esse, geralmente esperamos alguns anos para ver se o evento se repete ou se é cíclico. Hoje podemos dizer que foi um fenômeno sobrenatural, extraterrestre”, disse o engenheiro eletrônico do Inape, Jorge Nery.

No entanto, a Aeronáutica não se manifestou especificamente sobre o caso, mas confirmou registros de objetos não identificados no espaço aéreo, o que na linguagem militar é chamado de “tráfego H”.

Os supostos objetos voadores redondos que emitiam fachos de luz forte foram observados por moradores e turistas de Riolândia pela primeira vez no dia 20 de janeiro de 2008. Depois, se repetiram alternadamente até o mês seguinte, e não voltaram mais.

Segundo os ufólogos, eles deixaram marcas – círculos com plantas amassadas, como se tivessem sido “dobradas”– em um canavial com cerca de dois metros de altura. Um deles tinha 60 metros de diâmetro e outros dois cerca de 30 metros cada. A hipótese de um tornado foi descartada.

“Em volta, tudo estava no lugar. Até as flores de coqueiros da entrada da fazenda. Se fosse ventania, as plantas em volta estariam quebradas e as frutas, no chão”, disse Nery.

Um aparelho que mede a radiação também foi usado nas pesquisas: “Não observamos nenhuma alteração no local, nem sequer aumento de temperatura”. Também foram encontradas pegadas consideradas estranhas, mas os pesquisadores não chegaram a nenhuma conclusão sobre elas.

Ao todo, 11 pesquisadores participaram dos estudos. Além de ufólogos, o trabalho incluiu agrônomos, geógrafos, meteoro­logis­tas, técnicos em segurança do trabalho, especialistas na cultura da cana-de-açúcar e técnicos em eletrônica, entre outros.

ATIVIDADES DE ÓVNIS  

Segundo o ufólogo Ademar José Gevaerd, a Aeronáutica tinha conhecimento de atividades de óvnis na região noroeste do Estado de São Paulo, onde fica Riolândia.

Ele contou que um funcionário da Aeronáutica em São Paulo teria dito que o Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa e Controle do Tráfego Aéreo) de Tanabi, na região, registrou ocorrências de “tráfego H” no mesmo período do registro em Riolândia.

“Acredito serem mesmo óvnis. Essa região, entre o noroeste de São Paulo e sul de Minas Gerais, é o ponto de maior incidência no Brasil”, disse Gevaerd.

O Inape, segundo Nery, existe desde 1996 e integra a Rede Brasileira de Astronomia, que realiza estudos e pesquisas em astronomia. O objetivo é despertar o interesse de natureza científica em crianças, adultos e universitários.

Propriedade rural de Olímpia também registrou marcas em canavial em 2008

Em fevereiro de 2008 marcas deixadas em um canavial como ocorreu com Riolândia e em Marcondésia, distrito de Monte Azul Paulista, também foram vistas numa propriedade rural do município de Olímpia, localizada na saída para o bairro Rural Bela Vista, proximidades do Jardim Hélio Casarini, conhecido popularmente como Cohab III, na zona sul da cidade, que pertencia ao agricultor Alcides Zanotti.

Entretanto, na oportunidade o proprietário rural preferiu não comentar o assunto com a reportagem desta Folha, que esteve no local na manhã do dia 13 de fevereiro de 2008 e fotografou a situação que a cana-de-açúcar se encontrava, tombada para um lado apenas. Esse fato aconteceu cerca de um mês depois do caso registrado em Riolândia.

Embora no dia os comentários fossem fortes sobre o fato vários moradores do Jardim Hélio Casarini se abstiveram de comentar a questão ou mesmo o que pensam do fato. Apenas uma moradora e uma funcionária da propriedade, optaram por informar que na noite anterior houve fortes chuvas e ventos.

Apesar de não encontrar ninguém que contasse ter presenciado ou mesmo percebido alguma situação estranha, chamava a atenção o fato de que em uma área grande plantada com cana-de-açúcar, somente uma faixa de mais de um quilômetro de comprimento ter sido danificada.

Essa faixa tinha aproximadamente 100 metros de largura em uma das extremidades e ia se afunilando em direção à outra, chegando ao final com aproximadamente 50 metros. Também chamava a atenção o fato de que o restante da plantação havia permanecido intacta, formando um desenho pelo menos curioso.

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