07 de abril | 2013

DNPM afirma que poço da Ferrasa foi lacrado

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Embora a Ferrasa tenha divulgado uma nota esclarecendo uma situação contrária à possibilidade de seu poço de água quente que abastece o Thermas Park Resort & SPA tivesse sido lacrado, mas apenas vistoriado, o fato é que o DNPM (Departamento Nacional de Proteção Mineral) confirmou nesta semana que o mesmo fora realmente lacrado.

Pelo menos é esta a informação que foi publicada nesta semana pelo jornalista Leonardo Concon em seu blog na internet, inclusive junto com uma nota explicativa do DNPM, de que fora realizada uma vistoria na região no dia 21 de março próximo passado.

“Foi realizada vistoria na região na penúltima semana de março. Foi lacrado, sim, um poço, que é objeto de pesquisa de um dos processos minerários (820.520/09), atualmente em fase de alvará de pesquisa e com RFP apresentado. Foi constatado que a água desse poço estava sendo usada para abastecer o Hotel Termas Park, antes mesmo de o titular obter a Portaria de Lavra para seu futuro empreendimento turístico”, teria afirmado o DNPM.

Por outro lado, também segundo consta no blog, o DNPM esclareceu que os poços do Parque Thermas dos Laranjais também estão em fase de regularização pelo DNPM, mas funcionando dentro da legalidade.

Entretanto, em nota, o Grupo Ferrasa, responsável pelos empreendimentos Hot Beach e Thermas Park Resort & Spa, explica que “a vistoria foi solicitada pelo próprio grupo, ainda em 2012, para avaliação dos procedimentos técnicos exigidos no pedido de licença de exploração do poço do Hot Beach”.

Segundo a empresa, a inspeção é necessária após a entrega do relatório técnico e a perfuração do poço. “Na ocasião, o representante do DNPM não constatou nenhuma inconformidade”, diz trecho da nota.

“O Grupo Ferrasa esclarece ainda que a água já retirada do poço do Hot Beach é usada para aquecer a piscina do Thermas Park. Uma vez perfurado o poço, torna-se imprescindível a retirada diária de quantidade mínima de água. Esse volume poderia ser irremediavelmente desprezado, mas o Grupo Ferrasa, consciente da importância de aproveitá-lo, por ser uma fonte esgotável de recurso natural, não permite este desperdício”, conclui o comunicado.

FOLHA PEDE INFORMAÇÕES AO DNPM

A Folha também manteve contato telefônico com o DNPM no sentido de obter mais informações sobre a situação dos poços já perfurados em Olímpia e os que por ventura venham a ser autorizados.

No entanto, a informação foi a de que nesta sexta-feira, dia 5, o superintendente Ricardo de Oliveira Morais estaria em reunião o tempo todo e não poderia atender.

Também segundo a atendente que se identificou pelo nome Paloma, as informações poderiam ser fornecidas somente através de correspondência eletrônica, que foi encaminhada na mesma tarde.

A reportagem solicitou as seguintes informações: Quantos poços estão cadastrados no órgão de fiscalização; quantos pedidos de registros estão cadastrados e quem fez esses pedidos; como está a situação desses poços em relação à regularidade; se neste momento há algum desses poços estão lacrados; e a qual empresa pertence.

 

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