23 de outubro | 2022

DNA deve esclarecer participação dos outros suspeitos de matar motorista de aplicativo

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LATROCÍNIO!
Foi encontrada pele humana debaixo da unha de Hortência Lourenço Dias. O menor e Rogerinho negam participação do crime que causou a morte de Hortência Lourenço Dias.

 

Como resultado das investigações do latrocínio da motorista de aplicativo Hortência Lourenço Dias, de 38 anos, na quinta-feira, 13, os investigadores do SIG (Serviço de Investigações Gerais de Olímpia) estão aguardando o resultado dos exames de DNA para confirmarem se houve envolvimentos no crime do menor de 16 anos e de Rogério Batista Manoel da Silva, de 23 anos, o “Rogerinho”.

Os dois negaram ter qualquer tipo de envolvimento no crime, mas os policiais informaram que foram encontradas partes de pele humana debaixo de unha da motorista de aplicativo assassinada, podendo significar que em luta com os assassinos ela os tenha arranhado. Essa pele foi enviada para exames laboratoriais de DNA que deverão confirmar qual dos dois teve participação direta no crime, já que o outro envolvido disse que Hortência foi morta pelo menor com a participação de “Rogerinho”.

Maicon Douglas Henrique, de 27 anos, que confessou ter participado do crime, tendo sido preso em Pirangi na sexta-feira passada, com ele a polícia recuperou o carro Voyage 2014, da motorista de aplicativo.

TEMPORÁRIAS DECRETADAS

O delegado Rodrigo Souza Ferreira requereu e o judiciário de Olímpia decretou a prisão temporária de Rogério da Silva, que foi preso no sábado passado. Também foi apreendido o menor de 16 anos, que teve sua internação decretada.

Em suas declarações na delegacia de Olímpia, os dois acusados negaram qualquer participação no crime. No entanto, não apresentaram álibis. Alegaram apenas que na noite do acontecido “estavam na rua”. Rogério está preso temporariamente em Colina e o menor internado na Fundação Casa de Araraquara.

Segundo Maicon Henrique, quem deu o “mata-leão” e agrediu a motorista de aplicativo até a morte foi o menor. Como se sabe, o motivo do crime, confessado por Maicon, foi roubar o carro Voyage, o que, segundo o delegado Rodrigo Ferreira, caracteriza o crime de latrocínio.

OUTRA MOTORISTA

Também no início desta semana uma outra motorista de aplicativo, que não teve o nome revelado, procurou a polícia e declarou que Maicon, no dia do crime, insistiu com ela para fazer uma corrida e que teria que ser fora da agência que ela presta serviços (sem ligação). Ela alega que não concordou e não fez a corrida porque já estava fora de seu horário de trabalho.

Também esta motorista de aplicativo contou na polícia que no dia anterior ao crime participou de um churrasco na casa de Maicon, onde também estava a vítima Hortência. O inquérito policial que investiga o latrocínio ainda não está concluído.

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