12 de maio | 2013

Diretor fala mas não explica aumento do preço da água da Daemo

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Da redação com assessoria

O superintendente da Daemo Ambiental Engenheiro, sucessora do Departamento de Água Esgoto do Município de Olímpia (DAE MO), Alaor Tosto do Ama­ral, falou nesta semana à assessoria de imprensa a respeito da rees­tru­turação da tabela de tarifas, mas não explicou o decreto confuso editado pelo prefeito Eugênio José Zuliani e nem como ficará o reajuste do preço da água.

Além de repetir várias informações constantes no decreto, deixando de lado a parte interessante ao consumidor, ou seja, como funcionará a nova tarifa, a ele bastou informar que o preço subiu na média de 8%. Além disso, falou bastante de investimentos que considerada realizados pela autarquia.

De acordo com Alaor, nós últimos quatro anos a administração da Daemo Ambiental e da Prefeitura de Olímpia vem realizando intensos investimentos no setor de água e esgoto no município, em parceria com os Governos Federal e Estadual. A cidade também vem crescendo com o turismo e uma das provas disso é a valorização dos imóveis. Em 2012, Olímpia recebeu mais de 1,3 milhão de turista, uma média de 100 mil pessoas no mês.

Para que a cidade continue desenvolvendo e também os investimentos para o tratamento de 100% da água e esgoto continuem, foi necessário o aumento da tarifa. “Alguns serviços como o lixo e a água, a sociedade tem que absorver os custos dos mesmos, porque você não pode ficar deslocando verbas de outras áreas para subsidiar outros setores. Precisamos melhorar e investir nos serviços. Se você não tem dinheiro para investir, o processo vai deteriorando, foi o que aconteceu nesses 50 anos, onde os investimentos em manutenção preventiva foram insi­g­ni­ficantes”, disse superintendente.

A autarquia tem capacidade de investimento de aproximadamente R$ 1,1 milhão por ano. “Essa capacidade de investimento não está dando para dar manutenção pre­ventiva e corretiva em uma rede que já tem 50 anos. Hoje o centro da cidade está muito velho e essa é a situação de grande parte da Região Oeste da cidade. Nós fizemos um projeto e para eliminar toda estrutura velha da região Oeste fica em aproximadamente R$ 30 milhões. A parte Leste já é mais nova, tem cerca de 30 anos. E na região Oeste é coisa de 50 anos. A situação da parte oeste é crítica, tanto que hoje temos uma média de três vazamentos de água por semana que nós temos que intervir. Se nós formos com investimento próprio, a Daemo e a Prefeitura não têm condições de trocar tudo em um ano. Esse projeto nós vamos correr atrás de dinheiro do PAC e de todos os programas que envolvem a parte de abastecimento de água dos municípios brasileiros para tentar buscar verba para resolver isso”, afirmou.

A Daemo Ambiental está investindo na reforma da ETA do Ca­choeirinha, que vai dobrar a capacidade de produção de água do município com horizonte previsto de 20 anos; temos que pegar o esgoto tratado e levar a três quilômetros para frente onde está sendo feita a captação da ETA Ca­choeirinha; tivemos que contratar uma empresa especializada em estação de tratamento de água; resolvemos o grande problema que existe com relação aos buracos causados pela chuva e por consertos da Daemo, adquirimos um caminhão e uma retro­esca­vadeira para ajudar nos serviços da autarquia; também houve um aumento da folha de pagamento de 7% e temos que melhorar os lagos de tratamento do distrito de Ribeiro dos Santos”, disse Alaor.

 

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