11 de março | 2018

Direção regional da CPFL vem explicar que sistema foi digitalizado para melhorar falhas

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O gerente regional da CP­FL Paulista, Luís Antônio Gomes, esteve na re­da­ção da Folha da Região na tarde da segunda-feira desta semana, dia 5, quando justificou as inúmeras reclamações, que inclusive, foram alvo de um editorial publicado na edição do dia 10 de fevereiro deste jornal. Ele estava acompanhado do gerente de campo Clauber de Marchi Pazin e do técnico líder de serviço de campo Adilson Carlos Campofredo Filho.

O editorial foi publicado com o título: “Situação insustentável: CPFL não con­segue atender com qua­lidade as necessidades de energia da Olímpia turística”, assinado pelo editor da Folha, jornalista Jo­sé Antônio Arantes.

Gomes garantiu que to­do o nosso sistema da su­bes­tação foi digitalizado. Hoje ele é 100% supervisionado pelo centro de operação para que consiga realmente restabelecer vários clientes, que estão sendo interrompidos. Então, por exemplo, dá um pisca em 5 mil clientes para deixar de interromper depois 100 a 200 clientes. A gente consegue reestabelecer praticamente 90% dos clientes atingidos por essa região para que a gente consiga realmente isolar o defeito e trabalhar onde há necessidade”.

O gerente complementa que “hoje o município com um investimento de R$ 15 milhões realizado entre 2015 e 2017, recebeu vários equipamentos para automatizar o sistema elétrico de Olímpia, com isso facilita a transferência de cargas, possibilita a gente evitar a interrupção de fato de energia elétrica e sofrer apenas com o pisca. A gente sabe que o pisca elétrico é um transtorno, principalmente pa­ra o comércio, indústria, um pouco menos para a residência, mas também causa um certo transtorno. Mas o objetivo é isolar o defeito quando ele ocorrer seja ele preventivo ou corretivo para que nossas equipes atuem especificamente no local do defeito”.

Os piscas, explica, são causados “pelo operador do sistema da CPFL. O o­perador se localiza hoje em Campinas, tem a visão de todo o sistema elétrico nosso, acompanha e identifica que ouve um defeito e ele vai atuar ou no próprio equipamento existe um sistema de proteção que ele vai atuar. Ele vai i­dentificar uma elevação da corrente nominal, que é programado para isso, pa­ra que evite transtornos ma­iores, para o próprio e­quipamento da CPFL ou para os próprios clientes, ele interrompe essa energia transferindo para outro circuito”.

O gerente contou que “Iniciamos o investimento no município de Olímpia em 2015, até em questão de equipamentos de su­bes­tações. Isso o próprio servidor solicita em torno de seis meses a doses meses para entrega então começou em 2015 e aí foi to­da a obra de investimento na própria subestação, determinada Jardim Pau­lis­ta, e nós finalizamos essa obra em 2017 com a conclusão dos circuitos elétricos chamados circuitos pri­mários. Então nós tínhamos 4 circuitos e dobramos para 8 circuitos”.

Segundo ele, atualmente o município tem 24.702 clientes atualizados até o final de fevereiro deste a­no, considerando zonal rural e urbana. Também falou que a capacidade não é medida em quantidade de moradores: “Nós não falamos em população, em número de habitantes, nós falamos em capacidade. A questão importante para deixar bem claro até para os muní­ci­pes e também os investidores de Olímpia, que ho­je a CPFL tem condições, tem capacidade para atender. Nós acompanhamos sempre um planejamento de cinco e 10 anos, então esse investimento é para atender nos próximos 5 anos”.

O planejamento da engenharia da CPFL, segundo o gerente, é “em cima das construções hoje iniciadas e que estão próximas a serem inauguradas, em cima dos leitos disponíve­is dos hotéis, das pousadas e dos parques temá­ti­cos, que estão a disposição. Então, não é essa população variante que vai influenciar e sim as cons­truções que estão em andamento, que estão já constando no nosso planejamento”.

PIPAS COM LINHA DE CEROL

Mas garante que não se trata de sobrecarga, mas de alguma interferência de fatores externos como, por exemplo, o abalro­a­mento de veículos em postes, que as vezes derrubam a fiação da rede. “Aproveito a sua audiência para relatar os vários acidentes que nós temos a­companhado em Olím­pia por causa da pipa. Nós temos, infelizmente, um da­do triste para nós, temos nos deparado com vários acidentes de pipa”.

“O pessoal infelizmente utiliza a famosa linha chilena ou até o próprio ce­rol, que é importante ressaltar que isso é proibido por lei no estado de São Paulo e que infelizmente jovens/adultos utilizam dessa brincadeira, que deveria ser saudável, mas infelizmente causa acidentes. Nós tivemos um acidente muito sério aqui no município de Olímpia que causou interrupção de e­nergia em um grande bairro e infelizmente quando nossas equipes chegaram ao local, nós nos deparamos com esse acidente com uma vítima. Então esses fatores externos causam as interrupções, 65% de interrupções causadas pelas quedas de árvores, quando têm temporais e tal na nossa região então a gente tem a possibilidade de fazer”, acrescentou.

 

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