10 de março | 2010
Detran troca empresas e gera caos no emplacamento de veículos
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A troca de empresas fornecedoras de placas de identificação de veículos, realizada pelo Detran (Departamento de Trânsito) do Estado de São Paulo, já está gerando caos no sistema em Olímpia. A nova contratada, a empresa Center Sistem, que atende, inclusive toda a região de São José do Rio Preto, ainda não implantou filial na cidade, dificultando o emplacamento, principalmente nos casos de primeiro licenciamento, ou seja, dos chamados carros zero quilômetro.
Entretanto, segundo a informação divulgada no final da manhã da quarta-feira, dia 10, por uma emissora de rádio da cidade, o delegado de trânsito de Olímpia, Mário Renato Depieri Micheli, garante que o problema se restringe ao fornecimento das placas e que o processo de elaboração dos documentos não está sofrendo atrasos e continua sendo desenvolvido normalmente.
O problema atinge proprietários, principalmente de veículos novos, aqueles chamados de zero quilômetro, que estão realizando o primeiro licenciamento. A nova empresa contratada pelo Detran não estaria conseguindo atender a demanda de novas placas, dessa maneira atrasando a liberação dos veículos para utilização por seus proprietários.
Segundo a informação, depois de rompido o contrato com a empresa que prestava os serviços, não só em Olímpia, mas em todo o Estado de São Paulo, foi contratada outra que ainda não se estabeleceu em Olímpia.
Preocupado com a situação, o delegado informa que conseguiu aproximadamente 100 placas e que os emplacamentos começariam já na quarta-feira, mas que esse volume, inicialmente, seria utilizado em veículos de primeiro licenciamento.
Nos casos dos veículos que estão sendo transferidos de outras cidades para Olímpia, esses proprietários não têm dificuldades para transitar, até porque, nesses casos, há necessidade apenas da troca da tarjeta com o nome da cidade. Esses ainda terão que aguardar mais um dia.
Embora com a promessa de normalizar o atendimento até o final do mês de fevereiro, a nova empresa ainda não possui representação em Olímpia. Ela substitui a Cordeiro Lopes, que teve o contrato rescindido, acusada de superfaturamento dos serviços contratuais prestados.
O próprio Detran, que descobriu a irregularidade, investigava a empresa e descobriu divergências nos valores cobrados pela Cordeiro Lopes nas contas apresentadas para o recebimento de serviços prestados, nos meses de julho, agosto e setembro, quando foram apresentadas notas de R$ 16.338.744,39.
Na apuração do Detran-SP, junto ao banco de dados da Prodesp, ficou constatado que o valor a ser pago pela Administração seria de R$ 6.565.912,46. A discrepância entre os valores indicava um prejuízo de R$ 9.772.831,93 ao Estado, segundo consta no site do órgão.
No entanto, essa rescisão contratual, conforme nota explicativa, não poderia ser feita sem o cumprimento das exigências legais, como notificações e direito de ampla defesa à empresa.
Enquanto esses procedimentos eram adotados, o órgão buscou uma solução para que os serviços de emplacamento, lacração e re-lacração, não fossem interrompidos e contratou a nova empresa em caráter de emergência, por seis meses, até que se faça nova licitação.
“Infelizmente, essa substituição da empresa investigada pela nova não se dá instantaneamente, sem um lapso na prestação dos serviços. A Cordeiro Lopes foi notificada da rescisão no início da tarde de sexta-feira, 12/02. Imediatamente, como manda a lei, a empresa teve de encerrar as atividades; porém, a nova empresa não poderia iniciar de imediato, pois teria de montar suas instalações, com equipamentos e funcionários em novos prédios. Como o nome diz, a medida foi emergencial”, diz trecho da nota publicada no site.
Entretanto, segundo a informação divulgada no final da manhã da quarta-feira, dia 10, por uma emissora de rádio da cidade, o delegado de trânsito de Olímpia, Mário Renato Depieri Micheli, garante que o problema se restringe ao fornecimento das placas e que o processo de elaboração dos documentos não está sofrendo atrasos e continua sendo desenvolvido normalmente.
O problema atinge proprietários, principalmente de veículos novos, aqueles chamados de zero quilômetro, que estão realizando o primeiro licenciamento. A nova empresa contratada pelo Detran não estaria conseguindo atender a demanda de novas placas, dessa maneira atrasando a liberação dos veículos para utilização por seus proprietários.
Segundo a informação, depois de rompido o contrato com a empresa que prestava os serviços, não só em Olímpia, mas em todo o Estado de São Paulo, foi contratada outra que ainda não se estabeleceu em Olímpia.
Preocupado com a situação, o delegado informa que conseguiu aproximadamente 100 placas e que os emplacamentos começariam já na quarta-feira, mas que esse volume, inicialmente, seria utilizado em veículos de primeiro licenciamento.
Nos casos dos veículos que estão sendo transferidos de outras cidades para Olímpia, esses proprietários não têm dificuldades para transitar, até porque, nesses casos, há necessidade apenas da troca da tarjeta com o nome da cidade. Esses ainda terão que aguardar mais um dia.
Embora com a promessa de normalizar o atendimento até o final do mês de fevereiro, a nova empresa ainda não possui representação em Olímpia. Ela substitui a Cordeiro Lopes, que teve o contrato rescindido, acusada de superfaturamento dos serviços contratuais prestados.
O próprio Detran, que descobriu a irregularidade, investigava a empresa e descobriu divergências nos valores cobrados pela Cordeiro Lopes nas contas apresentadas para o recebimento de serviços prestados, nos meses de julho, agosto e setembro, quando foram apresentadas notas de R$ 16.338.744,39.
Na apuração do Detran-SP, junto ao banco de dados da Prodesp, ficou constatado que o valor a ser pago pela Administração seria de R$ 6.565.912,46. A discrepância entre os valores indicava um prejuízo de R$ 9.772.831,93 ao Estado, segundo consta no site do órgão.
No entanto, essa rescisão contratual, conforme nota explicativa, não poderia ser feita sem o cumprimento das exigências legais, como notificações e direito de ampla defesa à empresa.
Enquanto esses procedimentos eram adotados, o órgão buscou uma solução para que os serviços de emplacamento, lacração e re-lacração, não fossem interrompidos e contratou a nova empresa em caráter de emergência, por seis meses, até que se faça nova licitação.
“Infelizmente, essa substituição da empresa investigada pela nova não se dá instantaneamente, sem um lapso na prestação dos serviços. A Cordeiro Lopes foi notificada da rescisão no início da tarde de sexta-feira, 12/02. Imediatamente, como manda a lei, a empresa teve de encerrar as atividades; porém, a nova empresa não poderia iniciar de imediato, pois teria de montar suas instalações, com equipamentos e funcionários em novos prédios. Como o nome diz, a medida foi emergencial”, diz trecho da nota publicada no site.
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