20 de março | 2022

Dengue tem 182 casos este ano e Saúde alerta que é preciso evitar os criadouros

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Centro, São José e Ribeiro dos Santos estão com maior incidência de casos.
Nebulização continuam em regiões com casos positivos. População tem que deixar os profissionais nebulizarem.


A Prefeitura da Estância Turística de Olímpia, mesmo intensificando a orientação aos moradores por meio das visitas dos agentes de controle de vetores aos imóveis, tem encontrado grande quantidade de criadouros e recipientes com água em bairros da cidade.

Os três primeiros meses de 2022 já registram 182 casos positivos, o que representa o dobro de casos dos últimos dois anos. Em 2020 foram registrados 55 casos positivos e, em 2021, 83 casos durante todo ano.

De acordo com a secretaria de Saúde, desde o início do ano, foram vistoriados 29.535 imóveis e encontrados centenas focos com larvas do mosquito transmissor em piscinas de casas de temporada sem manutenção, vasilhas de cães com água sem limpeza, plantas e objetos como garrafa, recipientes, latas, baldes, lonas e vasos com água parada.

NEBULIZAÇÃO CONTINUA

Para o coordenador do setor de Endemias, José Roberto Fígaro, as visitas diárias aos imóveis e a retirada dos focos com o bloqueio de criadouros são as primeiras ações que devem ser realizadas, não só pelas equipes como com a ajuda de toda a população.

O município segue ainda promovendo a nebulização em regiões com casos positivos, sendo que, até agora, 14.287 imóveis já foram nebulizados e novas ações de nebulização serão realizadas nos próximos dias.

CENTRO, SÃO JOSÉ E RIBEIRO
DOS SANTOS COM MAIS INCIDÊNCIA

Dentre os casos positivos, os bairros que mais têm incidência são o Centro, São José e o distrito de Ribeiro dos Santos. Nas últimas visitas, o maior foco de criadouros foi encontrado nos bairros Santa Ifigênia, São José, Jardim Cisoto, Centro e no distrito de Ribeiro dos Santos.

A Saúde alerta sobre a importância de manter quintais limpos e longe dos criadouros, uma vez que a grande quantidade de recipientes com água e larvas encontrados dificulta o combate ao Aedes aegypti. É preciso que todos estejam atentos para evitar uma situação alarmante da doença, como já é realidade em outras cidades da região, que inclusive decretaram epidemia de dengue.

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