16 de fevereiro | 2011

Delegado convoca coletiva para esclarecer quem matou motorista olimpiense

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Depois de quase vinte dias de investigação sobre o assassinato com um tiro na
boca do caminhoneiro/comerciante Francisco Basílio Ruiz, de 50 anos, mais
conhecido como “Chico Ruiz”, o delegado titular de Olímpia, João Brocanello
Neto, convocou a imprensa nesta quarta-feira para uma entrevista coletiva
amanhã, às 10 horas, quando deverá esclarecer o caso ou colocar a atual fase de
investigação.

Embora o delegado não quisesse adiantar nada, comenta-se nos meios policiais
que a possibilidade de que o comerciante tenha sido vítima de um assalto seria
a mais concreta até agora.

Fala-se que um menor e um maior de outra cidade teriam vindo a Olímpia para
praticar um assalto e, ao encontrarem resistência, teriam atirado no motorista.
No entanto, tudo será esclarecido na manhã desta quinta-feira, dia 17 de
fevereiro.

No trabalho de investigação, os policiais visitaram todas as empresas de
segurança de Olímpia, que trabalham com câmaras de monitoramento, mas nada foi
encontrado.

A única câmara que filmou um carro suspeito foi a instalada internamente no
prédio da delegacia. Mas, por ser à noite, dá para ver apenas os faróis,
lanternas traseiras e rodas do veículo, não sendo possível identificar o modelo
do veículo.

O delegado, na semana passada, chegou a pedir a quebra do sigilo telefônico de
Chico Ruiz, para saber com quem ele teria conversado nos últimos dias antes de
morrer.

Como se recorda, o caminhoneiro Francisco Basílio Ruiz, de 50 anos de idade,
que residia na rua 7 de Setembro, número 309, centro de Olímpia, foi vítima do
primeiro homicídio de 2011, em Olímpia, na noite da terça-feira, dia 1.º de
fevereiro, por volta das 23h30.

Consta que a Polícia Militar foi acionada porque havia um homem caído de bruços
e sangrando pela boca, na rua Joaquim Miguel dos Santos, número 1.096, também
no centro da cidade.

Ao chegarem no local os policiais notaram que o motorista tinha sido vítima de
uma disparo de arma de fogo na boca, que teria atravessado sua língua e
atingido a garganta. Ele morreu antes de ser socorrido pelo corpo de bombeiros.

Segundo a esposa, ele havia saído de casa com uma Paraty, placas BQG 2322. Mas
quando os policiais chegaram ao local não havia ninguém nas proximidades, mas
obtiveram informações de vizinhos que ouviram o barulho do disparo e o de um
carro arrancando em velocidade.

Depois de um determinado período, uma ligação anônima para a Delegacia de
Polícia, feita por uma mulher, informava que duas pessoas, provavelmente os
autores do crime, haviam abandonado a Paraty, que pertencia a Francisco Basílio
Ruiz, na rua São João, fugindo correndo.

O carro estava mal estacionado, com os faróis acesos e com chave no contato,
nas proximidades da Delegacia. A Polícia trabalha com as hipóteses de vingança
ou tentativa de roubo.

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