24 de janeiro | 2012
DDM investiga caso em que avô é suspeito de abusar da neta em Embaúba
Os abusos teriam começado quando a menina tinha 8 anos e passou a morar sozinha com os avós paternos na zona rural. Com a morte da mãe da menina, há quase seis anos, ela e o pai se mudaram para a casa dos avós.
Dois anos depois, o pai casou novamente e a criança continuou morando na mesma casa. “Ela contou que assim que o pai se mudou os abusos começaram. Inicialmente eram carícias, mas depois o avô chegou às vias de fato”, afirma a advogada Ana Paula Alexandre de Oliveira, que acompanha a família no caso.
Consta que no dia 27 de dezembro, a menina teria contado à avó o que acontecia. No dia seguinte, elas foram para a casa de uma tia, em Monte Azul Paulista. Ao retornar, na última quinta-feira, a jovem ficou na casa do pai, onde revelou à madrasta o que acontecia.
“A madrasta contou ao marido na sexta-feira (dia 20) de manhãzinha, que foi confrontar o pai (avô da menina). Ele confessou para o filho o que fez”, afirma a advogada. Na delegacia, entretanto, o avô negou o crime.
Até o momento, foram ouvidos a menina, o pai, o avô e uma tia. Ainda esta semana deverão participar de oitivas a avó e a madrasta. “Ela é muito consistente na história que conta. São muitos detalhes que não se embaralham quando ela conta o que aconteceu. Acho muito difícil ela estar mentindo”, afirma a advogada.
Segundo as informações divulgadas pelo jornal Diário da Região, na segunda-feira desta semana, dia 23, a garota foi encaminhada a Barretos, onde passaria por exame de corpo de delito. Ela não voltou para a casa dos avós depois da denúncia.
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