28 de fevereiro | 2010

DAEMO pede autorização para retirar água do Cachoeirinha

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O Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia (DA­EMO), solicitou ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão vinculado à Secretaria de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, outorga – autorização – para retirar cerca de 400 mil litros de água por hora, da calha do rio Cachoeirinha.

 


O pedido foi feito depois de estudos técnicos que apontam para a viabilidade da utilização das estruturas já construídas, da obra de implantação da nova Estação de Tratamento de Água (ETA), iniciada ainda na administração do ex-prefeito José Carlos Moreira.

 


O objetivo é dar continuidade à construção como forma de solucionar os problemas do abastecimento de água na cidade. Pelo menos é isso o que se depreende da informação do prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, no início da tarde da quinta-feira, dia 18.

 


A obra, que está em terreno que pertencia à família David de Oliveira, mais precisamente onde funcionava o CREDO (Clube Recreativo dos Empregados do David de Oliveira), foi iniciada e teve andamento em sua primeira fase entre os nos de 1993 e 1996. “Aquela obra hoje está avaliada em R$ 1,5 milhão”, informou Geninho.

 


“Temos R$ 1,5 milhão (em caixa) para fazer essa obra que ainda não acabou e vamos buscar R$ 1,5 milhão de financiamento para fazer a tubulação. Aí, vamos ter a água do rio Ca­cho­eirinha”, acrescentou.

 


O prefeito explica que, inclusive, já manteve contato com o Ministério Público e obteve autorização para dar continuidade ao projeto. Geninho disse também que foi contratada uma empresa especializada para fazer a vistoria e o laudo foi positivo para o aproveitamento da parte já construída. “Imediatamente fomos ao DAEE e pedimos a outorga para retirar mais 400 mil litros por hora do rio Cachoeirinha”, enfatizou.

 


Histórico da Nova ETA

 

A ETA, que se encontra com sua construção paralisada, conforme foi divulgado no início do ano de 1997, por esta Folha da Região, teria absorvido recursos superiores a quatrocentos mil reais, recebidos a fundo perdido do governo federal e representa apenas 5% do projeto anunciado

 


No início de fevereiro de 1997, a construção da ETA, que já era objeto de inquérito policial, que se transformou em ação civil pública, face a denúncias de que teriam ocorrido irregularidades na sua construção, era considerada um ‘elefante branco’, pelo engenheiro Carlos Eduardo de Almeida Meyer, especializado em hidráulica, que defendia estudos para aumentar a captação de águas através da perfuração de poços.

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