22 de junho | 2014

Daemo cobra caro para distribuir água suja a seus consumidores

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Embora tenha uma tarifa vantajosa para a autarquia, mas não para o consumidor, ou seja, cobre caro para distribuir água, a Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambiental continua desagradando e distribuindo água suja a seus consumidores. A situação se repetiu no início da manhã desta sexta-feira, dia 20, pelo menos no Jardim Santa Rita, na zona oeste da cidade.

Uma mulher de 59 anos de idade, moradora do bairro, que por motivos óbvios prefere não ser identificada, telefonou no final da manhã à rádio Espaço Livre AM, reclamando da água suja que constantemente recebe em sua torneira.

Ela diz que não percebeu as condições da água de imediato e colocou as roupas, inclusive novas para lavar e as mesmas saíram totalmente encardidas.

Por isso, inclusive ela questiona a quem caberá pagar pelas roupas estragadas. Além disso, questiona o valor das contas de consumo de água que tem pago pela água.

“O problema é o desfeito que existe nessa cidade, no bairro chamado Santa Rita. É um absurdo. Eu moro sozinha e estou com a conta de água na manhã. Eu paguei no dia 13 de junho R$ 194,64 de água para ter essa imundice na minha casa que me estraga todas as roupas. Quem vai arcar com os meus prejuízos?”, reclamou.

Mas a água suja foi uma grande e nova surpresa para ela: “Não percebi que a água estava suja porque ninguém avisa. A água de repente vem preta, imunda. Eu tirei fotos da minha roupa para mandar para a mídia. É uma pouca vergonha porque não se paga barato as coisas aqui (em Olímpia). Cadê o retorno pra população dos impostos que a gente paga?”.

A mulher relatou também que paga caro pelas suas contas de água porque, justamente tenta fazer com que a água que chegou suja saia pelo ralo para poder lavar suas roupas com água limpa.

De acordo com ela a água chega suja “com regularidade. Sempre (que) você põe a roupa na máquina (a água) está limpa e de repente (vem) aquela água suja que estraga a roupa e tem que jogar fora”.

A mulher afirma que já reclamou com a Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente – Daemo Ambiental, mas alegam que a tubulação, que é de canos de ferro, está sucateada. “São canos de ferro de muitos anos atrás”.

“Cadê os impostos para (que) os políticos revertam isso em benefícios para a população? Cadê? Não existe previsão (para a troca dos canos). Existem os políticos que comandam a cidade que tem que tomar uma providência porque (assim) é impossível”, acrescentou.

 

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