25 de novembro | 2018

Cunha diz que Sta. Casa tem mais condições para receber os casos graves e evitar mortes

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Ao comentar as mortes de uma criança e de uma mulher, principalmente, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o prefeito Fernando Cunha fez um alerta sobre a forma de atendimento dos casos mais graves e que a unidade não tem as mesmas condições que tem a Santa Casa, muito mais preparada para evitar mortes, inclusive por causa de seus equipamentos e de também contar com um centro cirúrgico bem equipado e que está passando por uma reforma.

Para tanto, uma das saídas seria levar a UPA para ao lado do hospital, uma forma de evitar mais mortes na emergência. Para Cunha, além disso, há possibilidade também de reabrir o Pronto Socorro da Santa Casa.

“Com esse pronto socorro os casos mais graves chegarão direto na entrada da Santa Casa, onde seria mais difícil ocorrerem os óbitos que têm sido registrados na UPA”, explicou durante uma entrevista que concedeu na quarta-feira desta semana, dia 21, ao jornalista José Antônio Arantes, âncora do programa Cidade em Destaque, levado ao ar diariamente pela rádio Cidade FM.

Já em relação ao sistema de saúde como um todo, Cunha afirmou: “já melhorou muito em relação ao que era quando assumi. Mas ainda tem muito para melhorar. A saúde de Olímpia era um caos. Hoje não está boa, mas está melhorando e a gente está empenhado. Já troquei três secretários e estamos tentando nos ajustar”.

Porém, além da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e a Santa Casa que foram socorridas inicialmente, disso, que resta ainda uma série de situações que necessitam ser observadas. “No início escolhi socorrer a UPA e a Santa Casa. Reformamos, equipamos. Depois, agora, compramos dois milhões de reais em veículos para o setor”, contou.

Mas quando fala do que já conseguiu realizar, explica: “reformamos e reerguemos a UPA. Mas precisa melhorar mais. Não tem cabimento aquele óbito que aconteceu e a pessoa não foi atendida. É inadmissível e é isso que precisa melhorar lá”.

Cunha explica que procurou dar a infraestrutura e as condições financeiras necessárias para tanto. “O gerenciamento e a questão de pessoal que a gente tem que melhorar. Tem que aperfeiçoar o atendimento e temos muito para caminhar”, acrescentou.

Por outro lado, diz que a vacinação tem melhorado muito, assim como as incidências de escorpiões e mosquito Aedes-aegypti – transmissor da dengue, entre outras doenças. Já na questão dos exames também diz que reduziu muito as filas e que atualmente há apenas o exame de ultrassom que tem uma fila de um mês e meio a dois meses.

 

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